Joel de Souza, técnico apaixonado por voleibol “Eu formo gente, atleta é mera consequência”

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Hoje nosso convidado da nossa Resenha participa de dois quadros do nosso site, o Fera do Esporte Mourãoense e também o Coach do Esporte. O Técnico e coordenador da K2 Volei Club Joel de Souza conta um pouco de sua trajetória esportiva em nosso site, em especial o voleibol. Mais uma resenha especial que o nosso site traz para todos vocês acompanharem a partir de agora.


Natural de Borrazópolis Joel sempre foi apaixonado por esporte. “Desde pequenininho era fã de esporte, com sete anos juntava a molecada da vila e jogávamos futebol, depois joguei futsal na escola, basquete, handebol, sempre fui metido em jogar tudo. Sempre tiro sarro do meu filho, não siga os passos do seu pai, jogar em tudo e não ser bom em nada”.


Os professores de Educação Física Luis e Joel de Borrazópolis foram os grandes incentivadores a pratica de esportes e a inspiração é Bebeto de Freitas e José Roberto Guimarães. Na oportunidade Joel fala sobre o inicio com o voleibol “Eu sempre fui adventista e o grupo de jovens se reunia para jogar vôlei no fundo da casa de um integrante que tinha uma rede mas o piso era terrão, assistia os mais velhos jogando, fui entrando, peguei gosto comecei a jogar”.


Mas o início foi quando mudou para Jandaia do Sul. “Antes de começar uma aula de Educação Física o professor Fred me viu jogando, perguntou porque não vai treinar no ginásio com os atletas e eu fui. Iniciei na modalidade com 15 anos, o primeiro jogo foi no Jogos Abertos de Jandaia representando a equipe Camisa 10 contra o country, tomamos um pau no jogo (risos), depois joguei Campeonato Estadual infanto juvenil contra Maringá. Jogos Escolares, Campeonato Infanto Juvenil em São Paulo, no Paraná Jogos Abertos”.


Mas o objetivo sempre foi ser treinador” eu parei cedo, com 28 anos, porque quando iniciei o curso de Educação Física, eu já estava focado em ser técnico, eu estudei para ser técnico de voleibol, iniciei como atleta e técnico, mas não funciona, deixei de competir e segui como treinador”.
Em 1989 foi o início como técnico, quando cursava o segundo ano de faculdade. “ Tinha uma molecada em Jandaia do Sul que treinava, mas estavam perdidos, chamei eles para treinarem para disputarem o Jogos da Juventude, lutando contra tudo o que tinha, sem quadra pra treinar, apenas das 11 da noite ate as duas da manhã, sábado a tarde, chegando a treinar sem rede, foi uma luta mas gratificante porque fomos vice campeões regionais do juventude naquele ano”.


Apaixonado por vôlei, Joel fala porque escolheu ser treinador. “Eu sempre gostei de vôlei, era mediano como atleta, tinha uma paixão tão grande pela modalidade, fui estudar, fui atrás e consegui. As principais dificuldades é o dinheiro para manter e os desafios depende dos locais por onde passei, chegar entre os oito na super liga com Cascavel, conseguimos chegar. Em Santa Helena convencer o pessoal que precisávamos treinar. E em Campo Mourão é convencer a comunidade esportiva que o treino é essencial”.


Joel fala das principais equipes que comandou. “Cascavel na temporada 199/2000 na superliga nacional, duas gerações de equipes em Santa Helena , muito gratificante trabalhar com elas, títulos regionais, abertos com elas. Em Campo Mourão duas gerações masculinas e uma feminina, chegar em terceiro no campeonato estadual e ter o melhor levantador do estado”.


Foram diversos regionais juventude por Campo Mourão e também no Oeste, playoffs da Super Liga são as principais conquistas que voleibol. Joel fala sobre alegrias e decepções no esporte “Além dos títulos a amizade que o esporte te da com atletas e ex atletas, é gratificante ver eles e seus familiares lembrando de jogos e treinos. A decepção no voleibol não conseguir continuidade no trabalho que estava pronto, sete anos trabalhando reorganizando a modalidade, quando consegui desde a escolinha até o adulto, houve uma transição politica e não fiquei mais à frente do voleibol, me doeu, um trabalho de sete anos terminar em dois, me decepcionou muito, dói até hoje”.


Após a decepção, Joel criou a k2 Volei Club. “Ao ver o voleibol não evoluindo e não avançando , me incomodou, resolvi voltar as quadras procurei quem gosta da modalidade e tentar organizar paralelo ao poder público porque independente de gestão ele possa continuar. Nada contra o poder público, mas que seja independente”.


Durante a resenha ele fala sobre o objetivo da k2. “Fazer o voleibol mourãoense e da região avançar, promover eventos regionais, ofereci assessoria na região para as prefeituras da região. Em 5 anos quero que a k2 esteja estruturada com técnicos para todas as categorias”
No final da resenha Joel fala o que representa a modalidade em sua vida. “ O voleibol foi a minha base, minha vida foi construída com o voleibol, o que eu tenho devo a modalidade, fui secretario e diretor de esportes, coordenador do curso de Educação Física e todos os convites foram sobre o que eu fazia com o voleibol”.


Foram muitos ensinamentos, me estruturou, me transformou em uma pessoa séria, ela me mostrou que vitória não é essencial, formar atleta não e essencial, formar atleta é consequência, tenho uma frase que levo comigo, eu formo gente, atleta é mera consequência, tenho voleibol para criar gente, desenvolver cidadãos, com conceitos e valores adequados, o maior ensinamento o esporte tem capacidade formar pessoas dignas para a sociedade”.

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