Paulinho Sananduva, “Com o futsal aprendi não desistir nunca, acreditar até o final”

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Foto Assessoria Atlantico Futsal

O Resenha CM traz uma entrevista especial para o quadro Coach do Esporte, o técnico do Atlântico, campeão da Liga Nacional de Futsal, Paulinho Sananduva. Com 45 anos no futsal ele conta um pouco de sua história na modalidade, conquistas, desafios e muito mais que você acompanha a partir de agora em nosso site.


O inicio foi no ano de 1978 na equipe do Agremiação Pelotense em Pelotas no Rio Grande do Sul. Sempre com apoio de amigos e familiares Paulinho fala do início da carreira. “Precocemente iniciei a jogar com 16 anos, entre adultos (na época o adulto era acima de 18 anos)”.
Foram 18 anos atuando como atleta em equipes como AGS (Sananduva/RS), Agremiação Pelotense (Pelotas/RS), Enxuta (Caxias/RS), Lagoense (Lagoa Vermelha/RS) e Perdigão Marau (Marau/RS), Seleção Brasileira e Gaúcha. Dentre os títulos estão o Brasileiro, tetracampeão Gaúcho, Brasileiro de Seleções, Sul-americano (Seleção Brasileira), Master e Circuito Nacional. Paulinho escolhe os gols que foram importantes na carreira. ‘Primeiro gol da Taça Brasil de 1989, defendendo a Enxuta e o mais bonito em 1994 jogo entre Lagoense e Itaqui pelo Gaúcho.


No ano de 1995, Sananduva começa a carreira como técnico e cita o que é ser um treinador. ‘Sempre me identifiquei com a possibilidade de ensinar e ajudar pessoas a se tornarem atletas. Iniciei com convite da Enxuta para dirigir a equipe principal, ainda era atleta na época da Lagoense, aí optei pelo convite. Treinar é um desafio diário de procurar melhorar, aprender e ensinar’.


Paulinho Sananduva treinou equipes como Enxuta, Perdigão Marau, John Deere (Horizontina/RS), Ulbra (Canoas/RS), Atlântico (Erechim/RS), ACBF (Carlos Barbosa/RS), Copagril (Marechal Cândido Rondon/PR) e Joaçaba (Joaçaba/SC) e Seleção Gaúcha de Futsal (2003 e 2005)
Os ex-técnicos, Ricardo Lucena e Paulo Mussalém foram as grandes inspirações e tem o sonho de ver o futsal mais organizado e olímpico. Paulinho cita ainda o Mundial de Clubes – 2012 – pela ACBF, Taça Brasil Sub-20 – AGS Sananduva em 2015 e a Liga Nacional de Futsal – Atlântico em 2023 como inesquecíveis na carreira.


E por falar inesquecível a final da Liga Nacional do ano passado foi marcante para ele e para todos os torcedores de Erechin com a conquista do título nos segundos finais. Dentre tantos jogos na carreira Paulinho cita o jogo contra o Joinville como inesquecível e o segundo gol da partida faltando 9 segundos como marcante. ‘Foi importante, pois era um sonho do Clube”.


Durante a resenha ele ressalta como é a preparação para uma temporada e uma partida. “Inicia-se priorizando a parte física, posteriormente vem a parte técnica e tática, com amistosos para avaliação individual e coletiva da equipe. Análise coletiva e individual do adversário e preparação da minha equipe para o confronto, individual e coletivo igualmente”.


Paulinho cita que gerenciamento de pessoas (atletas) é o maior desafio nos dias de hoje para o técnico e ele faz uma avaliação da modalidade atualmente. “Está fortalecido como a modalidade mais praticada no país, mas ainda possui um espaço grande para aperfeiçoamento e organização da modalidade”.


No final da resenha ele cita a importância do futsal na sua vida e o grande ensinamento que a modalidade trouxe pra ele. “É o esporte que eu abracei como um objetivo de vida e com ele aprendi não desistir nunca, acreditar até o final”

Posts Relacionados