Ricardinho, Papa títulos do futsal paranaense

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Craque da Bola do Resenha CM para lá de especial com um grande colecionador de título do futsal paranaense.  Ricardinho, pentacampeão do futsal estadual fala sobre sua vida, conquistas e sonhos que você começa a acompanhar a partir de agora no nosso site.

            Maringaense, Ricardinho iniciou criança no futsal e já foi se destacando em campeonatos municipais e regionais. “Meu início no futsal foi aos nove anos de idade no Clube Teuto Brasileiro em Maringá. Comecei jogando os campeonatos da cidade e logo fui levado para jogar meu primeiro Campeonato Estadual na categoria pré-mirim pela equipe da Farmácia São Lucas de Paranavaí em 1989, ficamos em 4 º lugar. Daí para frente nunca mais parei de jogar. Atuando em Maringá joguei em vários clubes aos comandos de treinadores que me fizeram evoluir muito: Dentre eles Osvaldinho técnico da Massao Joalheiro e Maringá Clube e o estudioso Amorim representando a Seleção de Maringá em campeonatos estaduais e jogos da juventude”.

            Como todo garoto Ricardinho tinha um sonho em ser um jogador de futebol. Durante a resenha ele cita as dificuldades. “A maior dificuldade na categoria de base era o transporte, tínhamos que nos virar, a pé, de bicicleta ou ônibus. E na categoria adulta com certeza foi sempre estar longe da família, o atleta não tem feriado, final de semana e na maioria das datas importantes de seus familiares está sempre longe competindo”.

            Ricardinho cita os principais desafios do jovem atleta “ Maior desafio de um jovem é o incentivo, nem todos têm condição de ir treinar, comprar uma chuteira ou tênis, mas hoje em dia tem vários projetos sociais que ajudam muito nesse quesito. Meu maior desafio foi tentar ser jogador de futebol no Cruzeiro de Belo Horizonte – MG aos 16 anos. Longe de casa, morar com pessoas que nunca vi, ter responsabilidades dentro e fora do campo e decepções que não gosto de recordar”.

            Ricardinho sempre teve apoio dos pais e familiares durante a sua carreira. “Meu pai sempre gostou de futebol e eu sempre o acompanhava nas peladas. Foi um grande incentivador, esteve comigo presente em quase todos os meus títulos como profissional. Mas foi meu irmão mais velho João Marcelo que me levou a primeira vez para fazer um teste em uma equipe de futebol em Maringá.  Graças a Deus minha família toda sempre me apoiou, meus pais (Antônio e Maria) e irmãos (João Marcelo, Marco e Debora) ”.

            Os pais Antônio e Maria foram as inspirações. “A minha maior inspiração veio de casa mesmo, são meus pais, a luta deles para manter quatro filhos foi o que me inspirou a querer ajudar minha família. Meu pai atuou em vários seguimentos e sempre paralelo teve lanchonetes e minha mãe uma guerreira que trabalhava o dia todo e estudava a noite para conseguir ter uma formação superior e ainda cuidar da casa. Acho que não tem maior inspiração que isso”

            Flamenguista, Ricardinho tem como ídolo Zico e no futsal Vander Iacovino. Falando em futsal ele lembra e cita o melhor técnico que teve.  “Todos treinadores que conquistei títulos foram importantes. Mas o que mais briguei, mais me defendeu, mais me apoiou e que é o que tenho maior afinidade e amizade é o Nei Victor”. O técnico Paulinho do time de Umuarama de 2007 também foi lembrado com carinho por Ricardinho. “Treinador Que Mais Ampliou Minha Visão de Futsal como um todo”.

            Ricardinho teve passagens marcantes e com títulos por diversos times. São eles: Amafusa Maringá, Tuiuti Cascavel, Curitibanos-SC, Cascavel Futsal, Umuarama, Cad-Guarapuava, Ponta Grossa e Campo Mourão.

            E uma coleção de títulos que marcaram cidades, contagiaram e emocionaram torcedores.   Cinco Vezes Campeão do Campeonato Paranaense da Chave Ouro. Nos anos de 2003,04,05 pelo Cascavel Futsal, em 2007 pelo Umuarama, e em 2010 por Guarapuava. Duas vezes Campeão Da Divisão A Dos Jogos Abertos do Paraná, em 2001 pelo Maringá e 2014 Cascavel, Vice-Campeão Brasileiro De Seleções Pelo Paraná Em 2009. Terceiro Lugar Taça Brasil de Clubes 2009 pelo Cascavel Futsal. Todos os títulos têm a sua marca, Graças a Deus ajudei três equipes conquistarem seu primeiro título de chave ouro”. Disse Ricardinho

            E como é ser um dos maiores vencedores de títulos do futsal paranaense? Ricardinho fala da emoção de estar na história da modalidade no Estado. “ Me sinto muito grato pelo que vivi no futsal, ele me deu muitas glorias como os títulos, mas também muitas dores. Foram três cirurgias de joelho que vou levar para o resto vida. Não é fácil ser atleta de futsal, o comprometimento tem que ser cem por cento”.

            Foram três títulos da chave ouro e um Jogos Abertos com a camisa do Cascavel. Ricardinho fala do carinho dos torcedores cascavelenses. “O mais gostoso é o reconhecimento das pessoas, não só pelo que você fez em quadra, mas também pela conduta fora dela e amizades que fiz por onde passei”.

            Em 2016 Ricardinho encerrou a carreira no Campo Mourão Futsal e ajudou a equipe a voltar para a elite do futsal paranaense. “Campo Mourão foi minha última equipe que atuei profissionalmente, e o fim do meu ciclo como atleta de futsal.com o vice-campeonato da chave prata em 2016 e o acesso para chave ouro. Na verdade, essa conquista veio mais pela qualidade dos atletas que ali estavam, pois, a maioria tinha outro emprego e muitos como eu só se apresentavam na hora da partida. A equipe se superou em todos os sentidos pois não tínhamos aquela rotina de treinamentos diário”.

            Ricardinho cita o seu gol inesquecível em 2006 pela Liga Nacional contra a Malwee. E o jogo inesquecível foi entre Guarapuava e Cascavel na final do Paranaense Chave Ouro em 2010. Perdíamos o jogo por 4 a 1 e conseguimos a virada para 5 a 4”.

            Durante a resenha Ricardinho cita um fato engraçado que aconteceu durante um jogo que rendeu uma expulsão. “ Um jogo, minha equipe estava perdendo e entramos com goleiro linha para tentar uma reação. Era uma função que eu sempre realizava quando necessário na partida, mas naquele dia não fui eu o escolhido para ser o gol linha, outro jogador recebeu essa função. No decorrer do jogo estamos atacando a equipe adversária e sofremos um contra-ataque, eu era o jogador mais próximo do nosso gol e para não levar o gol peguei a bola com a mão dentro da área achando que eu era o goleiro linha naquele momento. Cometi o pênalti e ainda fui expulso por já ter amarelo”.

            No final da resenha Ricardinho faz uma análise do futsal hoje e fala o que a modalidade representa na sua vida. “Hoje o futsal tem muita intensidade e pouca qualidade. O futsal transforma, foi meu vício, algo que vivi intensamente, sou muito grato a todos que convivi, todos que me aturaram, a minha esposa Carol , minha filha Maria Clara que sempre estiveram nas horas boas e principalmente nas ruins e mesmo com as lesões que tive só tenho de agradecer”.

  Ricardinho escala os melhores atletas que já atuaram com ele.

Goleiro – DONY-CASCAVEL FUTSAL

Fixo –LEANDRO- CASCAVEL FUTSAL

Ala Direita – BELLA CASCAVEL FUTSAL

Ala Esquerda – ROBERTO –UMUARAMA FUTSAL

Pivo :ALADINHO-CASCAVEL FUTSAL

Técnico: NEI VICTOR

Fotos Arquivo Pessoal Ricardinho

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