Michel, Hexacampeão paranaense de basquete

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Hoje o quadro Cestinha do Resenha traz a história de um destaque do basquete mourãoense que conquistou títulos por onde passou. Michel Santos em entrevista ao Resenha CM conta um pouco de sua trajetória no basquete mourãoense e também pelas equipes onde atuou e foi campeão. Uma entrevista descontraída e especial que você acompanha a partir de agora.

                Michel iniciou a no basquete muito cedo com apoio de uma professora e teve inspiração na família para iniciar no esporte. ‘Iniciei com 9 anos de idade, na minha cidade natal Rondonópolis Mato Grosso. Minha professora Susan, foi minha primeira professora de basquete, ainda no colégio. Por ver minha irmã jogando Handebol, tive vontade estar praticando algum esporte. Aí entrou o basquete na minha vida”

                Na oportunidade Michel fala sobre o início da carreira e os desafios na sua trajetória. “O início bem foi muito por hobby, meus amigos também praticavam, e aí a coisa foi começando a ficar mais séria. Com as primeiras competições, primeiras viagens e primeiras conquistas. A grande dificuldade com toda certeza foi quando sai de casa com 14 anos e morar longe dos meus pais. A saudade de casa e o conforto de estar com meus pais, de longe foi a maior dificuldade que tive. E a adaptação nesse início foi bem complicado.”

                O cestinha do resenha lembra do primeiro jogo, da primeira cesta. ‘Primeiro jogo de basquete, foi uma competição escolar na minha cidade. O nervosismo eu lembro até hoje. Meu primeiro jogo fora também foi bem emocionante e inesquecível. A primeira cesta foi a melhor sensação. Uma alegria e saber que era isso que queria fazer mais vezes. Foi uma simples bandeja em um contra-ataque. Na verdade de início a maioria das cestas eram assim”

                E a primeira competição? Michel fala da primeira vez competindo. ‘Tirando a parte na minha cidade, com certeza a minha primeira competição de alto nível, foi em um campeonato brasileiro de base. Foi ali que descobri o alto nível que possui os outros estados. Fui bem, terminando com um dos cestinhas, segundo melhor arremessador de três pontos. E foi daí que começou minha caminha para o estado de São Paulo’.

                Michel atuou pelas equipes de Garça SP, São João da Boa vista, Presidente Prudente, Santos, Campo Mourão, Sport Recife, NBPG Ponta Grossa, Londrina, Remo, Paysandu. Dentre os títulos na carreira estão Campeão Brasileiro, tricampeonato paulista, hexa campeão paranaense’.

                Durante a resenha ele fala sobre a passagem pelo Campo Mourão. “Eu considero um ótimo período pelo time. Conquistamos praticamente tudo que jogamos. Ficamos anos consecutivos sendo campeões do estado e do aqui do Sul. Gostei tanto da cidade que me acolheu tão bem, que hoje minha residência é aqui em Campo Mourão”

                Duas partidas ficaram sempre na memória de Michel. “A final do Brasileiro, Nosso ginásio estava lotado, tivemos 3 prorrogações e acabamos campeões. Fui considerado o MVP das finais e na final ainda consegui um triplo duplo. O segundo foi jogando aqui em campo mourão, um jogo contra Brasília e anotei meu primeiro Triplo Duplo. Ganhamos o jogo e esse jogo ficou marcado não só para mim, mas também para Liga.”

                E a cesta inesquecível? Michel também lembra com carinho. ‘Foi uma quando jogava pelo Santos. Final dos jogos abertos de SP, o jogos eram em Santos. Estávamos perdendo de 2 pontos para São Caetano e sofri uma falta com o tempo zerado. Resumindo se errasse os dois lances livres, perderíamos o jogo e o campeonato. Fiz os dois, fomos para prorrogação e campeões’.

                E sempre tem uma bola de três pontos e um toco inesquecível que todo atleta de basquete lembra muito e com Michel não foi diferente. “A cesta de três pontos foi uma quando jogava em Presidente Prudente. Consegui fazer um drible que desequilibrou o marcador e ainda fiz a cesta de três. Detalhe que o marcador é um amigo, que lembro ele até hoje. (risos). Já o toco lembro de um jogando pelo Sport Recife. O rapaz foi alto para uma enterrada e consegui bloquear. Um dos tocos que me lembro muito bem até hoje”.

                Torcedor dos Los Angeles Lakers por conta  de Kobe Bryant, Michel tem também como ídolo Michael Jordan. ‘Não tem outro que me servia tanto de inspiração. E desde pequeno tentando copiar os seus movimentos’.

                Michel fala das alegrias e decepções com a modalidade. ‘Teve os títulos coletivos e individuais. Mas com certeza é a experiência de vida, os amigos que o basquete me proporcionou. Na verdade não penso em decepções. Tudo tento ver pelo lado bom. Se perdi algo, vejo o que errei, volto e conquisto”.

                No final da resenha, Michel revela o que o basquete representa em sua vida. ‘O basquete é praticamente a minha vida. Afinal foram mais de 20 anos jogando profissionalmente, e tudo que tenho e conquistei foi através do basquete. Então eu só tenho que agradecer todas oportunidades que esse esporte me proporcionou’.

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