Gian Wolverine, sete anos defendendo o gol da Seleção Brasileira. “Eu amo o futsal”

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O quadro craque da bola está muito especial nesta semana, pois apresentará uma série de histórias de grandes muralhas do futsal e futebol. Em comemoração ao dia do goleiro, celebrado neste dia 26 de abril o Resenha CM traz os relatos daqueles que com grandes defesas, pontes e que leva segurança para seu time. E para darmos início, quem começa contando sobre sua trajetória no futsal é Gian Wolverine, hoje goleiro do Praia Clube e que já defendeu outros grandes times do futsal e também a Seleção Brasileira.


E tudo começou para Gian foi na cidade de Londrina, ainda muito novo com apenas cinco anos no Clube da Areal tendo como o pai o grande incentivador. “O início sempre começa como brincadeira, mas aí foi ficando sério, até o professor Wilton Santana me levar para o adulto com 15 anos. Meu pai sempre foi meu grande incentivador, não perdia e não perde um jogo (ele e minha mãe sempre foram fanáticos por futebol)”.


E o pai também é o grande ídolo e a grande inspiração para Gian Wolverine escolher ser goleiro. “Quando criança meu pai era goleiro de futebol amador, ele foi meu primeiro ídolo. Escolhi ser goleiro porque sempre vi meu pai jogando no gol”. Ele também cita o ex goleiro Serginho como ídolo e melhor goleiro que viu no futsal. “Foi o melhor goleiro que vi jogar no meu esporte, os antigos vão lembrar (risos) porque ele fazia milagres em todos os jogos e era muito calmo, sangue frio”.

Durante a resenha Gian lembra do primeiro jogo. “Primeiro jogo com 16 anos em Ibiporã, Poker Foz e Ibiporã. Eu estava no banco, no meio desse mesmo jogo entrei e foi tenso, medo, dor de barriga, medo de novo (risos)”.


E o apelido Wolverine como surgiu? Gian responde como recebeu o nome que está marcado até hoje nos jogos pelas equipes que defende. “Transmissão da TV, eu tinha desenhado a barba igual do personagem, e na época eu vibrava muito com as defesas, ficou marcado na transmissão, até que Dandan e Marcelo Oliveira falaram sobre Wolverine e o apelido pegou, as crianças adoram, e eu como amo criança, meus sobrinhos eram pequenos e gostavam, trouxe comigo”.


Gian relata que sempre sonha com titulo da Liga Nacional seja por qual clube estar defendendo todos os anos e cita ainda a distância da família como a principal dificuldade para um atleta profissional.


Dentre tantas defesas espetaculares ou que salvaram o time de tomar um gol ou de uma derrota, Gian cita uma em especial. “Foi nas quartas de final da liga 2017, eu pelo Foz Cataratas, nós empatávamos o jogo em 1a1 contra o Pato Branco em Pato, eu peguei três bolas seguidas de segundo pau”.
Wolverine também já garantiu um título estadual marcando gol. “Foi na Final do estadual de 2008, estava 2 a 2 entre Umuarama e Maringá fiz o gol de 3a2!! Campeão Paranaense de 2008”.

O goleiro teve passagens marcantes por grandes times do futsal nacional, dentre eles Londrina, Campestre Rio Verde, Umuarama, Jaraguá, Concordia, Carlos Barbosa Intelli, Foz Cataratas, Pato Futsal, Portimonense e Praia Clube. “Quando pensamos em ser jogador pensamos nas grandes equipes, eu joguei em algumas, e digo é maravilhoso estar entre os grandes”.


A passagem pela Europa não foi como o esperado. “Poderia ter sido melhor a Europa, mas estava vivendo uma situação bem complicada na vida pessoal, longe dos filhos, coisas não deram certo em documentação, resolvi voltar e ficar perto do meu filho. Mas Portugal é maravilhoso, e algo especial pra mim.”
Sete anos defendo o Brasil em amistosos e campeonatos com a seleção. “foi algo que sempre sonhei, e prazeroso estar lá”. Ele ainda cita Final da Liga Nacional de 2015 como marcante para a carreira”.


Nosso craque da bola de hoje, coleciona vários títulos. “Bicampeão paranaense, Bicampeão gaúcho, Bicampeão da libertadores, Campeão Goiano. E com a seleção Tri campeão Grand Prix, Campeão sul-americano, Campeão copa das nações. Já tinha sido melhor da liga em 2013, mas ser campeão e ser melhor goleiro foi algo que ganhou meu coração”.

Na oportunidade Gian fala de como um goleiro deve reagir quando acontece uma falha. “Falhas sempre são ruins, o que vale pós falha é que você vai fazer na bola seguinte. Se aquilo já passou, ou ainda está ali para te prejudicar. O pós falha, se concentre na bola seguinte, a falha não volta mais”.
Wolverine cita a maior alegria e decepção na carreira. “Maior alegria me tornar o que sempre sonhei. Não é decepção, é crítica, precisamos ser mais respeitados na nossa profissão”.


E os treinadores especiais e os principais companheiros de quadra. “O que mais ganhei título foi o Xavier,o que mais aprendi o jogo Paulinho Cardoso. E os companheiros Canabarro, Selbach, Zico, Valdin, Boni”. E de quem são os chutes mais difíceis de pegar? Gian também responde que é de Jackson, Canabarro e Rodrigo.


E a temporada 2022 no Praia Clube? Gian também fala da expectativa para o ano. “Estamos nos acertando, procurando consistência dentro do trabalho, e estamos evoluindo, estrutura uma das melhores que já joguei, e estamos lutando para estar no topo”.


Será que existe algo para um jovem iniciante se tornar um grande goleiro? Wolverine responde. “Confiar em Deus! Não existe segredo, existe muito trabalho, sem trabalho nem a sorte sorri para você”.


No final da resenha Gian fala sobre a importância do futsal na sua vida e a evolução da modalidade. “Futsal é minha vida, tenho 20 anos de carreira, não sei fazer outra coisa, eu amo o futsal. Hoje a modalidade está bem mais físico, as equipes que tem o melhor condicionamento, sai na frente. Pra mim a maior evolução do futsal são os goleiros, hoje com treinadores de goleiros, nós evoluímos, estudamos e vemos aonde está o erro constante”.

Wolverine monta time dos melhores que já jogaram come ele

Gian Wolverine
Boni
Valdin
Fininho
Betão
Luciano Bonfim

Fotos Bruno Cunha/ Arquivo Pessoal Wolverine

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