Felipinho, Da Escolinha Eliane Futsal para Liga Nacional

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Nosso quadro Craque da Bola de hoje conta a história de uma das grandes revelações do futsal de Campo Mourão, Felipe Silva, o Felipinho. Revelado pelo pai Rinaldo Silva, o Gordo, na Escola Eliane Futsal (nome da mãe de Felipe) , Felipe foi um dos destaques das categorias de base do Campo Mourão Futsal nos últimos anos e hoje é atleta do Minas. E ele conta sua história a partir de agora no Resenha CM.


Sonho de todo garoto é se tornar um jogador de futebol, após algumas tentativas no futebol de campo, Felipinho muda para o futsal onde se destaca. “Eu comecei a jogar competições muito novo, fui campeão paranaense em 2009, esse foi o meu primeiro título estadual, alguns anos depois fui embora de Campo Mourão para jogar futebol de campo, passei dois anos morando longe da família para tentar seguir no futebol, mas não tinha jeito, o futsal sempre foi a minha paixão”.


Fã de Paulinho Zagotto e Eduardo Jabá, Felipinho tomou a decisão de sair do futebol de campo e ir para o futsal. “Quando vinha pra Campo Mourão passar um tempo com a minha família sempre aproveitava para assistir os jogos do Campo Mourão na chave ouro, me encantava em ver o Paulinho Zagotto, Gelsinho, Nikinha e uns anos depois o Eduardo Jabá jogar, tudo o que eu pensava era um dia estar ali jogando igual eles e me serviu de inspiração e para alguns meninos mais novos, sendo assim, com 16 anos, depois de passar esse tempo no futebol de campo, decidi voltar para o futsal, foi quando eu entrei na ACMF”.


Em 2015 e 2016 Felipinho conquistou o título do Campeonato Paranaense Sub 17 com a ACMF e também contribuiu para a volta da equipe para chave ouro do paranaense. “Dois anos seguidos, 2015 e 2016, eu sabia que ali era o meu lugar, em 2016 foi a minha chance de estar no elenco profissional para disputar a série prata do paranaense. Foi um ano incrível, muito além do esperado, conseguindo o acesso para a chave ouro e sendo campeão em todos os campeonatos do sub 17, tanto pela ACMF quanto pelo Colégio Marechal Rondon”.


Uma proposta da Itália levou o atleta para a Europa. “No fim do ano de 2016 recebi a proposta de ir para jogar Itália. Eu acho que o sonho de todo menino é jogar na Europa um dia. Eu decidi agarrar essa oportunidade e ir, depois de uma temporada e meia voltei para a ACMF, passei alguns meses e depois fui para o Minas, onde estou até hoje”.


Felipinho fala das dificuldades e desafios de se tornar um atleta profissional. “Dificuldade é ficar longe da família, dos amigos de infância, largar tudo pra fazer dar certo. A transição do sub 20 para a equipe adulta é a parte mais importante e também a mais difícil na minha opinião, tendo que aprender coisas novas, num nível extremamente acima da base, é desafiador e difícil, mas é essencial”.


Pouco tempo de carreira Felipinho já atuou pelo Campo Mourão Futsal, Minas Tênis Clube e Kaos Reggio Emilia (Italia) e coleciona dois campeonatos paranaenses sub 17, dois campeonatos mineiros sub 20 e um campeonato mineiro adulto.


Felipinho fala da experiencia em jogar na Itália. “No início foi bem complicado, por não saber falar tanto o italiano, mas com o tempo fui me acostumando com a cultura, com o fuso horário, com a linguagem e tudo foi melhorando, foi uma experiência muito especial e penso em voltar pra lá futuramente”.
Na oportunidade Felipinho cita os gols importantes da carreira. “Um gol inesquecível foi contra o Madureira em 2018 pela taça Brasil e o mais bonito foi na final da NFP jogando por Araruna. E por Campo Mourão foi na final do paranaense sub 17 contra o Coritiba, de voleio com a perna direita, e o mais bonito foi semifinal da série prata, de cavadinha no segundo tempo, gol da virada”.


O ala do Minas fala da maior alegria e a decepção na carreira. “Minha maior alegria foi quando subimos para a série ouro por Campo Mourão, mesmo sendo um ano complicado conseguimos o nosso objetivo e subir com a equipe para o lugar da onde nunca devia ter saído, minha maior decepção foi a lesão no joelho”.


E no acesso do Campo Mourão Futsal, Felipinho fala a importância do técnico Marcio Rinaldo. “Ele foi o meu técnico no meu primeiro ano de adulto, ele me ensinou como jogar no futsal adulto, o que eu tinha que fazer para melhorar e sair do nível da base”.
Marcelinho que atua no Corinthians é considerado o melhor companheiro do futsal. “Tive vários companheiros, é difícil falar um só, mas em atividade com certeza foi o Marcelinho que hoje está no Corinthians, passamos momentos bons e ruins, mas estávamos sempre juntos”.


No final da Resenha Felipinho não foge das origens e lembra com carinho da equipe Eliane Futsal e do sonho. “Eliane futsal foi o início do meu maior sonho, meu pai é a minha inspiração pra estar onde estou hoje. E quero me tornar um grande jogador, e futuramente estar em nível de seleção”.

Felipinho monta o time dos melhores com quem jogou/joga com ele
Goleiro: Nikinha
Fixo: Ferro
Ala Direita: Marcelinho
Ala Esquerda: Luis Fernando
Pivo: Paulinho Zagotto
Técnico: Wesley Szabo

Fotos: Arquivo Pessoal Felipinho/ Orlando Minas Futsal

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