Walmor. Paixão pelo Furacão que herdou do pai e da família athleticana

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Hoje o quadro ‘Time do Coração” traz a história de Walmor Bindi Junior, um apaixonado pelo Athletico Paranaense. Amor pelo furacão que herdou do pai. Durante a entrevista ele relata sobre toda a sua história, alegria, decepções e títulos que comemorou com o rubro negro paranaense.


Desde pequeno nas ondas do radio acompanhava os jogos do Athletico. ‘Aprendi a amar o Athlético, escutando jogos pelo rádio com meu pai, em um tempo onde as partidas televisivas eram restritas aos times de Rio e São Paulo, e o Athlético não tinha a expressão que tem hoje”.
Minha família por parte de pai é inteira torcedora do Furacão e a escolha não foi difícil. ‘, Oriunda do Bairro Água Verde, em Curitiba, tradicional reduto de athleticanos, e onde se situa a Arena da Baixada. Todos, sem exceção, torcem para o rubro negro paranaense, a maioria fanáticos. Tio de meu pai, inclusive, foi goleiro do time de 1949, que deu origem ao apelido de Furacão, adotado até hoje pelo clube. Seu nome, “Laio, a Fortaleza Voadora”.


Na oportunidade Walmor cita Barcimio Sicupira Junior como maior ídolo. “Não vi jogar, mas vi comentar. Representa muito ao torcedor e ao clube que sempre defendeu com muito amor, e sempre falou com paixão’. Ele lembra da primeira vez que foi no estádio com o pai. Jogo contra o Sport de Campo Mourão, no Roberto Brzezinski, placar 1 a 0 para o Athlético, gol de Valdir, um excelente volante que na sequência da carreira chegou à ser convocado para a seleção. Não me recordo de muitos detalhes, mas lembro de ter assistido o jogo em pé, colado ao alambrado, quieto, junto à torcida mourãoense, mas sempre atento aos lances”.


A primeira vez acompanhando o time do coração na Arena e a ultima partida também são lembradas com carinho. “o primeiro jogo na baixada, ainda sem reforma, foi contra o invicto Palmeiras no brasileiro de 1996, placar 2×0, gols de Oseias e Paulo Rink, em um jogo perfeito do Athlético, onde a vibração da torcida foi inesquecível. Já o último foi Athlético e Botafogo, pela última rodada do brasileiro de 2022. 3 a 0 fácil, onde mais uma vez nos garantimos na Libertadores da América. Logo logo ganharemos essa taça’.


Os gols pelo furação sempre estão na memória, ele cita o mais bonito e o mais importante. ‘Mais importante foi de Alex Mineiro no primeiro jogo da final do brasileiro de 2001 contra o São Caetano, onde levamos a virada, deixando todos frustrados e aparentemente sem forças para reagir. Mas no minuto seguinte, Alex, muito oportunista, em uma linda troca de passes do time, conseguiu o empate quase que instantaneamente após sofrermos o gol, o que deu alento ao time e a torcida, que se inflamaram, cresceram e conseguiram a virada que praticamente sacramentou aquele importante título. O mais bonito é difícil, são vários que me vêm na memória. Mas um que me marcou muito foi marcado contra o Nacional do Uruguai, na Sulamericana de 2006. Em um contra-ataque lindo, perfeito e plástico, Marcos Aurélio marcou após envolvente e rápida troca de passes, com direito a lançamento de letra do atacante Dênis Marques’.


O título do Campeonato Brasileiro de 2001 foi o mais comemorado. A maior decepção: “Eliminação nas oitavas de final do brasileiro de 1996, frente ao Galo. Era jovem, torci muito, escutei pelo rádio, e ao fim chorei copiosamente por horas, pois pensava que nunca mais teríamos outra chance daquela. Estava errado.”


Uma das grandes rivalidades no futebol é o clássico Atletiba, Walmor relata um clássico que o deixou feliz e outro que foi decepcionante. “O melhor que “vi” (ouvi pelo rádio), foi o de 1996. Athlético massacrou o Coxa o jogo inteiro, mas não fez o gol. Mas aos 47 do segundo tempo, quando a torcida adversária comemorava o resultado, e inclusive tirava um “sarrinho” de nosso atacante Oseias, este recebeu passe pela direita e fez o gol da vitória, subindo pelo alambrado para comemorar com a torcida que explodia. O pior foi o 1º jogo da final do paranaense de 98, não pelo jogo em si, que terminou empatado 1×1. Mas por diversas situações desagradáveis que englobaram o evento. Um tumulto para entrar, pois a entrada era muito pequena pela quantidade de torcedores; bombas e pedras atiradas pela torcida adversária onde eu estava, tumulto para sair,“corridão” da torcida do coxa fora do estádio, onde me perdi dos meus amigos. Para chegar em casa foi um sufoco. Um desastre para para esquecer. Nunca mais fui em ATHLEtiba no Couto Pereira depois disso.”


Durante a resenha Walmor cita a maior loucura que já fez pelo Furacão e os torcedores adversários que mais incomodam. “Certa vez fui de noite, debaixo de forte chuva, com um amigo, de carro para Paranaguá, ver um jogo da segunda divisão, contra o Joinvile, voltando em seguida. Há muito tempo que amigos não me incomodam, coitados rs. Mas tem o Mauer Egas, o Elton Cabelo, o Wingson Tiguera, com quem volta e meia trocamos brincadeiras no WhatsApp”.


Avaliação positiva do furação nos últimos anos. “Excepcional. Crescimento nítido, com importantes títulos. Pra mim o Athlético figura de forma indiscutível e estável entre os 5 maiores do Brasil, e tem tudo para assim continuar’.
No final da resenha Walmor explica o que é ser athleticano. “Difícil responder, porque é um sentimento sem explicação. É amar, vibrar, se frustrar, comemorar, ter orgulho das vitórias e até mesmo das derrotas. O Athlético influencia diretamente a minha vida, o meu dia a dia, o meu humor, o meu ânimo’.

Walmor escala os melhores do Atheltico PR
Goleiro: Laio (apesar de idolatrar Ricardo Pinto, não poderia deixar de indicar meu familiar).
Lateral Direito: Alberto.
Lateral Esquerdo: Renan Lodi.
Zagueiro: Gustavo.
Zagueiro: Thiago Heleno.
Volante: Bruno Guimarães.
Volante: Valdir.
Meia direita: Paulo Baier.
Meia esquerda: Sicupira.
Atacante: Alex Mineiro.
Atacante: Oseias.
Técnico: Geninho.

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