Dinho. “Há muito tempo o Santos é uma paixão”

Nosso quadro time do coração hoje traz a história de um apaixonado pelo Santos, Armando Costa, o Dinho conta um pouco de sua historia de amor pelo alvinegro praiano. Títulos, gols, ídolos são lembrados pelo nosso convidado, que mesmo o time estando na segunda divisão não abandona a equipe.


E o amor de Dinho pelo Santos começou nos anos 70. “Era ainda criança, não o vi jogar , mas Pelé tinha aposentado recentemente ou jogava no Cosmos time dos EUA , mas aquela época não tínhamos acesso para assistir . O Santos estava ainda naquele auge de ser o time do Pelé e todas as conquistas que teve nos anos 60 e 70”.


Mesmo discretamente o incentivo veio do pai. “foi uma junção, passei a torcer para o Santos por conta da fama do time e principalmente porque descobri que meu pai ,apesar de ser discreto, torcia para o Santos, mas nunca me influenciou a torcer, tanto que tenho um irmão mais velho Palmeirense. Confesso que na era Zico eu ainda era criança, fiquei mexido com todo aquele sucesso e meus amigos a maioria eram flamenguista por conta do momento do time e naquele momento, começo dos anos 80 ,o Santos não estava lá aquelas coisas. Mas passou (risos) e desde então passei assistir os jogos do time com com meu pai quando passava em algum canal de tv (eram transmitidos só pelos canais de tv aberta, Bandeirantes e Globo raramente).”


Pelé e Neymar são os grandes ídolos e durante a resenha ele lembra da primeira e última vez que viu o time do coração no estádio. “A primeira vez foi mágico demais, eu com meu filho mais velho Caio não acreditávamos que estávamos naquele palco que tantos ídolos jogaram e que eu só via pela tv. O Estádio Vila Belmiro (Urbano Caldeira) não é de grande porte como os demais clubes grandes de São Paulo, mas é simplesmente fantástico, lindo, organizado, limpo , a gente sente uma magia quando entra, é encantador. E a ultima foi muito boa também, um jogo do Brasileiro contra o Palmeiras, torcida única é muito bom , Estádio lotado e seguro por não ter torcidas rivais. Uma pena termos perdido para o Palmeiras de 2×0 (risos) gols de Rafael Veiga e Rony ,mas nada frustrante devido a superioridade do rival”.


A conquista da libertadores foi a mais celebrada por Dinho, e o rebaixamento do ano passado a grande decepção. “O rebaixamento para a série B ano passado (2023). Na real, isso ainda parece ser um pesadelo para todos os Santistas, pesadelo porque dá se a impressão que vamos acordar e nada disso aconteceu (risos)”.


Ele ainda faz uma avaliação do time nos últimos anos. “É de um sentimento de revolta e tristeza pelas más gestões, com vendas milionárias de jogadores para a Europa e o clube estar nessa situação financeira que culminou com o inevitável rebaixamento”.


Durante a resenha Dinho fala das loucuras que fez pelo peixe. “ A última vez que fomos na Vila Belmiro, na volta, passamos a noite viajando chegando aqui em uma segunda feira e fomos direto trabalhar quando chegamos de manhãzinha , praticamente sem dormir (risos) Ah! Quando namorava, mesmo ela não ligada ao futebol, dei um brinco do Santos para a minha namorada, que hoje é minha esposa e que usou por um bom tempo (risos), e ainda tem o mesmo guardado”.


Em uma brincadeira ele cita os torcedores rivais que mais incomodam. “Corinthiano: meu cunhado Roberto Galeano, corintiano doente, ele diz que não (risos). Palmeirense : Nossa! Esses são vários! (risos) meu primo Thiago do Chopp Providência e seu filhinho Anthony (risos), o Engenheiro do DNIT Roberto Okozuno, o advogado Marcelo Dal Pasquale e um amigo de trabalho Professor Ed Carlos (o cara trabalha na sala em frente a minha afff (risos). São Paulino: esses são mais tranquilos, mas o que mais corneta no grupo do futebol de sábado é o árbitro Edson Martins (risos). Mas é tudo zoeira saudável e divertida, nada ofensivo”.


No final da resenha ele fala o que é ser um santista. “Representa a alegria, descontração, amizades tanto de amigos torcedores do mesmo clube ou rivais por conta da resenha sadia, prazer em parar para assistir um jogo, porque sou um amante do futebol independente de time do coração. Enfim, é fato e não posso negar que já há muito tempo o Santos é uma paixão. Orgulho das conquistas e história mundial do clube, sua influência extra campo que envolvem desde parar uma guerra até o livramento de um repórter brasileiro (Roberto Cabrini) das mãos de rebeldes da Palestina por dizer o nome Santos e Pelé (a magia do futebol é fantástica). E por fim, esperançoso por dias melhores ,que com certeza chegarão , estamos no caminho”.
Dinho escala o melhor Santos de todos os tempos
Goleiro : Rodolfo Rodriguez
Lateral Direito: Danilo
Lateral Esquerdo: Léo
Zagueiro Direito: Alex
Zagueiro Esquerdo: André Luis
Volante : Paulo Almeida
Volante: Renato
Meia direita : Robert
Meia esquerda: Pepe
Atacante : Neymar
Atacante : Pelé
Técnico: Leão