Técnico Vini Araújo fala sobre treinar jovens atletas “não estamos só formando atletas, mas também cidadãos”

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O Resenha CM segue fazendo matéria contando sobre histórias e experiências de técnicos da cidade que realizam trabalhos diferenciados em diversas categorias do futsal e futebol. E nosso convidado de hoje está desde 2017 treinando a iniciação com adolescentes e jovens em Campo Mourão Vinicius Araújo, o Vini, participa da resenha falando de suas experiências com a garotada mais nova.


E tudo começou na Escolinha do Furacão os primeiros treinos de Vini com a molecada na categoria sub 13 no ano de 2017. Vini fala da experiência em treinar os meninos” Todo dia um desafio e aprendizado diferente, mas é muito gratificante acompanhar a evolução dos atletas”.


Na oportunidade Vini fala sobre as dificuldades em trabalhar com atletas jovens “A maior dificuldade é você ter vários atletas com objetivos diferentes. Você trabalha com o garoto que sonha em ser um jogador de futebol e com aquele que está ali só para fazer uma atividade física. E é desafiante porquê você tem que criar estratégias para atender os dois perfis na mesma atividade”.


Será que é possível saber se uma criança vai dar certo no esporte de rendimento? Vini responde. Difícil dizer que vai dar certo. A gente consegue identificar aquele que é mais desenvolvido, é mais coordenado, mais habilidoso, porém tudo isso não é garantia de que vai ser um jogador profissional. Existem vários fatores dentro do processo de formação até dar certo”.

E quando for constatado que o garoto não vai ser jogador de futebol, Vini responde e fala também sobre o trabalho com os pais. “A gente tenta dar força para os atletas não desanimarem, não é fácil lidarmos com frustrações, tentamos fazer com que eles entendam que é preciso estar sempre persistindo e buscando melhorar sempre. Realmente existem país que depositam os sonhos nos filhos e querem que os filhos reproduzem aquilo que eles não conseguiram fazer. Mas com uma boa conversa a gente consegue faze-los entender que os filhos tem as próprias vontades e cada um tem seu tempo de desenvolvimento e que a pressão que vem de dentro de casa atrapalha”.


No final da resenha Vini fala do sentimento em trabalhar com adolescentes. “Gratificante demais. Eu tive quem fez isso por mim e consegui me tornar profissional e ter uma linda carreira. Sabemos que é uma responsabilidade muito grande, pois não estamos só formando atletas, mas também cidadãos, portanto tento fazer e ajudar, igual meus técnicos fizeram e me ajudaram. O grande sonho é Trabalhar com categoria de base em algum clube grande do futebol brasileiro”

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