“Ser um jogador de futebol ou não ser”. Professores de Educação Física e treinadores Vinicius Araújo e Jefferson Cezar falam do trabalho com as crianças no futebol

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Todas as crianças que iniciam com os primeiros dribles e chutes nas escolinhas de futebol sonham em ser jogadores de futebol, atuar pelo seu time do coração, jogar na Europa ou Seleção Brasileira. Um processo que leva tempo e muito difícil pela concorrência. Os professores de Educação Física e treinadores Vinicius Araujo e Jefferson Cezar falam sobre o trabalho  realizado com as crianças. Desafios, trabalho com os pais dos garotos e muito mais em uma resenha muito boa que vocês acompanham a partir de agora.

            Será que existe uma idade ideal para analisar se a criança será um atleta profissional? Vinicius ressalta que é muito relativo. “É possível identificar crianças com 8, 9 anos que tenha coordenação motora melhor do que outras e que conseguem executar gestos técnicos com maior precisão. O que não significa que na fase adulta será jogador profissional de futebol, porém, terá mais facilidade no desenvolvimento”. E Jefferson fala em respeitar todas as etapas da criança. “Temos no cenário brasileiro inúmeras promessas que não passaram de promessas, a preparação, o psicológico a família e o sonho são coisas que interferem no processo de desenvolvimento da criança. O caminho é deixar as coisas se desenvolverem na sua ordem e respeitar todas as etapas e personalidade da criança com bons profissionais trabalhando no processo”.

Os professores falam da importância do trabalho com os garotos acima da média no futebol. Jeferson cita o trabalho multidisciplinar “É como se fosse um processo multidisciplinar, alimentação, psicológico, estrutura familiar entre outra coisas. No nosso processo voltado ao Personal Soccer, trabalhamos todas as etapas e as especificidades e características do atleta sem que ele perca a sua identidade e respeitando as fases de desenvolvimento. Vinicius também ressalta o Personal Soccer. “É direcionado ao trabalho específico e personalizado (personal soccer), para que condicione o atleta a evoluir principalmente naquilo que ele tem mais dificuldade”

E os garotos que não se destacam como os demais, os professores garantem que o trabalho continua. Vinicius fala do trabalho realizado “Quando se trabalha com escolinha, existem diversos motivos para que as crianças estejam ali. Tem a criança que está ali porque é um sonho do pai, mas a criança não queria estar ali. Tem aquele que sonha em ser jogador de futebol, mas não quer correr. Tem aquele com muita vontade de ser jogador de futebol, não falta um treino mas tem muita dificuldade em desenvolver as capacidades físicas e técnicas. Tem aquele que o pai colocou o filho na escolinha para sair da frente do computador ou largar o celular e tem aquele com facilidade para desenvolver as capacidades físicas e técnicas e que futuramente pode vir a se tornar um jogador. E como motivar todos, mesmo tendo objetivos diferentes? As crianças são competitivas demais, portanto, temos que criar situações, respeitando as características de cada um e desafia-los constantemente”.

O professor Jefferson vai pelo mesmo pensamento “Nós temos um trabalho onde atendemos atletas do rendimento, iniciação esportiva, até mesmo aqueles que só querem se exercitar para ter uma melhor qualidade de vida. Então ele continua no processo de treinamento da mesma forma que os demais e a evolução é constante. Nós não vendemos aos clientes a promessa que vai ser jogador, e sim a qualidade no trabalho que vai ser desenvolvido”.

Como foi citado na entrevista com os professores, muitas vezes o Sonho do de ser jogador é do pai e não da criança. Vinicius e Jefferson também falam do trabalho realizado com os pais; “A parte familiar conta muito nessa hora o psicológico é fundamental, as conversas e resenhas do dia a dia com o aluno e os pais nos dá essa abertura pra assuntos nesse sentido e direcionar pra se seguir o caminho correto. A confiança que temos com os pais, é importante pra manter o foco. Disse Jefferson. O treinador Vinicius também fala das conversas com o pai.” Quando necessário conversamos e auxiliamos de acordo com a situação”.

Muitos adolescentes se destacaram e já foram avaliados e aprovados em clubes. Os professores citam os garotos destaques. “temos atletas encaminhados para clubes como o Athletico Paranaense, Coimbra Sports (MG), Instituto Alex Santos, Flamengo (RJ). Temos atletas que fizeram avaliações no Avaí fc (SC), no Sc Internacional (RS), passaram por várias etapas e estão sendo monitorados. Cada clube tem seu período de avaliação e temos contatos com diversos clubes e de acordo com o rendimento dos nossos atletas encaminhamos para essas avaliações.

            É feito um trabalho diferenciado e personalizado; Os interessados podem procurar os professores nas redes sociais  @vini_araujo_08 ou @jeffcezarr.

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