Hoje nossa entrevista especial com um amante do esporte, apaixonado pelo Flamengo. Só que não é o quadro Time do Coração. Hoje vamos contar a história de um dos atletas destaques do atletismo mourãoense. Rodrigo Gonçalves de Oliveira é o entrevistado de hoje do nosso quadro Fera do Esporte Mourãoense. Desde as primeiras corridas no Colégio Unidade Polo, títulos até chegar ao Vasco da Gama e você acompanha a partir de agora.
O gosto pelo esporte e pelo Flamengo iniciou na final do Campeonato Brasileiro de 1992 no jogo entre Botafogo e Flamengo e o titulo rubro negro. ´Eu tinha 10 anos, quando vi aquela torcida do Flamengo no Maracanã pela tv, fiquei maravilhado”.
E com 11 anos na pista do Colégio Unidade Polo Rodrigo iniciou as primeiras corridas no atletismo. “Iniciei no Atletismo em 1994 pelas mãos do Professor Irineu após uma aula de Educação física no Colégio Unidade Polo. O início foi como uma brincadeira de criança pois tinha apenas 11 anos, mas depois ficou mais sério e foi muito gratificante, porém com muitos percalços, como a falta de patrocínio para as viagens e materiais esportivos adequados, mas superados com muito amor pelo que fazia”.
No mesmo Colégio, Robson Cardoso era um destaque na modalidade e grande inspiração de Rodrigo. “Minha inspiração no início do Atletismo foi Robson Cardoso, talvez o primeiro grande atleta dessa modalidade em Campo Mourão, eu o Admirava muito, pois mesmo surdo teve resultados expressivos como uma classificação para um mundial juvenil treinando aqui. Hoje somos muito amigos, eu inclusive sou padrinho de casamento dele”.
Os pais sempre foram incentivadores na carreira de Rodrigo e o técnico Paulo Cesar Costa, o Paulinho foi quem mudou a vida do atleta no atletismo. “Professor Paulinho foi quem mudou minha trajetória no atletismo, foi com ele que descobri minha modalidade ideal dentro do atletismo e consegui diversas conquistas. O Atletismo de Campo Mourão é referência no Paraná e Sul do Brasil, um polo formado de talentos, tudo conquistado com muito esforço e perseverança dos atletas e principalmente do Prof. Paulinho que persistiu nessas últimas décadas”.
A primeira conquista foi um Festival de Atletismo em Campo Mourão mas um segundo lugar ficou marcado para Rodrigo em sua carreira no atletismo. “Minha prova mais marcante por incrível que pareça não foi um título, mas sim um segundo lugar, foi minha primeira medalha em um Campeonato Brasileiro, foi em Porto Alegre no ano de 1998. Nessa competição eu senti que meu corpo chegou ao seu limite, além desse resultado ter sido a Segunda melhor marca do ano na América do Sul”.
Dentre os títulos na carreira, Rodrigo cita os principais. ” Foram Dois vices campeonatos Brasileiros de Menores, além de um terceiro lugar em Campeonato Brasileiro Juvenil, Tri Campeão Paranaense Menores, 11 medalhas em Jogos da Juventude e 4 recordes dos jogos, além de BI campeão Carioca Juvenil, vice Campeão Sul americano Universitário e eleito melhor atletas da categoria menores do Paraná nós anos de 1998 e 1999, além de melhor atleta dos Jogos da Juventude do Paraná de 1999 em Maringá.
Rodrigo em 2000 foi para a equipe de atletismo do Vasco da Gama. Ele cita como foi a experiencia. “Foi muito proveitoso e também muito difícil, foram dois anos defendendo o Vasco, além também de defender a equipe do Rio de Janeiro em dois Campeonatos Brasileiros Juvenis, tendo sido lá no campeão Carioca e terceiro melhor do País no ano de 2000 e 2001, além de mais de 6 títulos em torneios estaduais”.
E durante vários anos de atletismo, Rodrigo cita uma história engraçada quando esqueceram um atleta em Campo Mourão quando estavam viajando para uma competição. “Uma das histórias mais engraçadas, foi quando esquecemos um atleta no estádio, paramos com ônibus para pegar algumas coisas no Estádio Roberto Brzezinski, ele desceu pra pegar e quando demos por conta indo para Curitiba já estávamos em Pitanga demos falta de um colega de 1,85 de altura e 100kg de peso ( um cara bem grande pra demorarmos tanto pra sentir falta)”
E fechando nossa Resenha, Rodrigo fala da importância e o que representa o atletismo em sua vida. “O Atletismo foi pra mim um sonho bom, que me proporcionou extravasar tudo que estava dentro de mim nas pistas, de vibrar, comemorar, chorar , além de nos momentos mais difíceis sempre saber que haviam pessoas ao meu lado, como meus familiares e hoje minha esposa Claudia, que nos meus últimos anos de atleta, já era minha namorada.
“O Atletismo contribuiu muito para minha formação como cidadão e pessoa, pois além da disciplina que é necessário se ter para ser um atleta, as viagens e o conhecer outros lugares e culturas vão te moldando para ser melhor”..