Professor Paulão Guerra é do Bando de Loucos

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Hoje nosso quadro Meu Time do Coração do Resenha CM a entrevista é  com o professor que faz parte do Bando de Loucos, o corinthiano Professor Paulão Guerra.  Na resenha ele contará um pouco como é fazer parte de umas das torcidas mais apaixonadas e fanáticas do Brasil.

                A herança de torcer para o Corinthians vem do pai José Lourival Guerra. “É algo que passou de pai pra filho, meu pai é corinthiano doente e herdei a paixão dele. Ele nunca me obrigou a torcer pelo Corinthians, mas me presenteou com camisas desde que eu era bebê. Além disso vê-lo torcendo pelo Timão e acompanhar o seu amor era contagiante”.

                Quando o Timão está jogando, Paulão prefere assistir os jogos sozinho. “Geralmente assisto  sozinho, não tenho paciência ver gente comentando do meu lado durante a partida. Hoje mudei um pouquinho porque minha filha começou a acompanhar os jogos comigo, ela é a única pessoa com que eu gosto de assistir o Coringão. Ah,  eu grito e falo muito palavrão assistindo”.

                O grande ídolo do professor é o Dr. Sócrates. “Ele brilhou dentro e fora dos campos”.  Paulo cita o gol mais importante do alvinegro foi de Basílio em 1977 contra a Ponte Preta e o gol de Marcelinho contra o Santos em 1995 na Vila Belmiro foi o mais bonito.

                A primeira vez do professor Paulo  traz boas recordações apesar da derrota o Corinthians acabou perdendo para o Cianorte por 3 a 0 em Maringá “A derrota foi terrível, mas ver o Corinthians de perto pela primeira vez foi mágico. Já a ultima vez foi uma goleada diante do Flamengo no Pacaembu. “ Foi em 2013 e o Alexandre Pato acabou com o jogo, marcando duas vezes e o jogo foi 4 a 0 para o Timão”,

                A morte do menino boliviano Kevin Spada em um jogo do Corinthians e São Jose  da Copa Libertadores em 2013, onde um torcedor corinthiano soltou um sinalizador contra a torcida adversária e acertou o garoto foi a maior decepção de Paulo com o time. “Tenho profunda vergonha do ocorrido e do comportamento da nossa diretoria naquele episódio, para mim o Corinthians merecia ter sido banido de competições internacionais por um prazo bem longo por causa daquilo”.

                Já a maior alegria foi a conquista da Libertadores diante do Boca Juniors um ano antes, em 2012 “Fiquei na rua bebendo e festejando a libertadores até quase amanhecer e depois fui trabalhar tendo dormido por volta de três horas”.

                Muitos falam que o Mundial de 2000 não é considerado como Mundial Interclubes. Paulão rebate as críticas. “O time do Romarinho quase venceu o Real Madrid (se não me engano em 2017). Por que o Al Jazira estava lá? Porque representava o país sede, assim como o Corinthians em 2000. Partindo da lógica dos anti-corinthianos o título não teria validade se o Al Jazira tivesse vencido o Real?

                Falando em anti corinthianos Paulão lembra dos principais Corinthians e  Palmeiras que já assistiu, marcando positivamente e negativamente. “O melhor foi o da estréia do Ronaldo, nem tanto pelo futebol jogado, mas por poder estar presente em um momento histórico. Em termos de futebol jogado foram os jogos da libertadores de 2000, fomos desclassificados, mas foram jogos espetaculares.

Os piores foram os jogos da final do paulistão desse ano, horríveis”.

                E o anti corinthiano que mais incomoda o Professor? Como eu não tenho o hábito de ficar tirando sarro depois de derrota dos outros, recebo pouca zoação quando o Corinthians perde. Quem mais me enche o saco, embora seja raro, é o Leonardo Reis, companheiro do Cê Tá Doido F.C”.

                O professor Paulo Guerra fala da situação do corinthians nos últimos anos e criticas a diretoria corinthiana. “Em Campo ganhamos quase tudo que tinha pra ganhar, fora dele vemos uma diretoria endividando e destruindo o clube, além disso estão acabando com a essência de time do Povo, os ingressos caros tem afastado muitos torcedores pobres do estádio”.

                 O que é torcer para o Corinthians? Paullão explica, ou pelo menos tenta explicar a paixão. “Não adianta tentar explicar porque quem é corinthiano já sabe e quem não é nunca vai conseguir entender. Corinthians é, Minha vida, minha história, meu amor”.

Time do Corinthians de todos os tempos na opinião do Professor Paulo Guerra

Goleiro: Ronaldo

Lateral Direito: Zé Maria

Lateral Esquerdo: Wladimir

Zagueiros: Gamarra e Chicão

Meio Campo: Vampeta, Rincón, Sócrates e Neto

Atacantes: Basílio e Ronaldo

Técnico: Tite ou Oswaldo Brandão, tanto faz, são os dois maiores do Corinthians.

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