Maria Clara Bueno, com 13 anos tetracampeã paranaense e entre as cinco melhores do karatê nacional

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Nossa Guerreira das artes marciais de hoje tem apenas 13 anos e já tem se destacado e representado Campo Mourão em competições de Karatê no Paraná e no Brasil. Baiana de Barreiras, Maria Clara Bueno conta sua história, conquistas, dificuldades e sonhos, que você acompanha a partir de agora no Resenha.


Após conhecer as modalidades de artes marciais, Maria pesquisou, estudou e iniciou a história vitoriosa no Karatê. “Comecei a gostar de artes marciais quando conheci mais sobre o karatê, comecei a pesquisar mais sobre o assunto, perguntei para meus pais “o que é o karatê? ” eles me explicaram o que era e me interessei em fazer uma aula, para saber como era. Iniciei em março de 2015, fazendo minha primeira aula na escola”.


Na oportunidade Maria fala sobre o apoio da família e a grande inspiração. “Minha família foi meu maior incentivo a continuar o karatê, eles estão sempre ao meu lado em qualquer situação, sempre presentes nas competições e sempre na torcida por mim. Aqui no Brasil as minhas inspirações são: Valéria Kumizaki que é Campeã dos Jogos Pan-Americanos e Vice-Campeã Mundial, Douglas Brose que é tricampeão Mundial e Vinicius Figueira que é Vice-Campeão Mundial”.


Aprender lidar com as derrotas e manter corpo para competição são principais dificuldades. “Eu acredito que manter um corpo saudável e absorver a derrota como um combustível para a próxima vitória, isso não só nas artes marciais, nas outras modalidades também”.


Durante a resenha Maria fala sobre a preparação para uma competição e tempo de treinamento. “Para um campeonato, nós fazemos treinamento de base, treinamento de resistência, e de condicionamento físico. E quando é a luta, a gente treina os movimentos do kumite que é a luta um contra um. Eu treino uma hora e meia na Terça-feira e Quinta-feira, nós fazemos treinos de condicionamento físico que é muito importante, o kihon que é treinamento de base, o kumite que é a luta um contra um e o kata que é a luta imaginária”.


E o que Maria costuma fazer antes de entrar no tatame? Ela conta os bastidores de uma luta. “Respiro fundo, fecho meus olhos e faço uma oração, e começo a me concentrar, e esquecer de tudo que está acontecendo em minha volta. Começo a tirar os sentimentos ruins imagino todos esses sentimentos em vários papéis e imagino esses papéis voando e os que não voaram são os sentimentos bons que ficam comigo, e também fico pensando que estou na academia isso acaba tirando a pressão do Campeonato”.


Em 2016 aconteceu a primeira vitória. “Foi muito importante, participei do meu primeiro Campeonato Paranaense em setembro de 2016 etapa classificatória ficando em primeiro lugar no kata e na luta”. E desde lá as vitorias e títulos vieram. Maria relembra os principais. “Ser Tetracampeã Paranaense pela FPRK (Federação Paranaense de Karatê), Campeã Escolar pela Federação do Desporto Escolar do Paraná, quinto Lugar Campeonato Brasileiro de karatê em Fortaleza-CE um evento organizado pela CBK (Confederação Brasileira de Karatê) e Campeã da Copa Paranaguá de Karatê”.


Há poucos dias Maria Clara conquistou o tetracampeonato paranaense e ficou na quinta colocação no Campeonato Brasileiro. “Foi uma sensação incrível! Eu realizei o meu sonho de participar de um Campeonato Nacional e ficar entre as melhores do país, eu sabia que não ia ser fácil, mas no final valeu muito a pena todo esforço. Conquistar o Tetra foi muito marcante, também não foi um Campeonato fácil, tive na minha categoria excelente competidoras, quando cheguei na final, fiquei muito feliz, quando ganhei, a ficha demorou para cair. Ter ficado em quinto no Brasileiro e ter sido Tetracampeã Paranaense me fez parar para pensar, que todos os dias treinando valeram a pena, ter marcado treino particular mais de uma vez, ter treinado bastante nas férias do meio do ano e treinos nos finais de semana”.


A Guerreira das artes marciais fala sobre o Karatê no Brasil e também de ter sido modalidade olímpica “Eu vejo o karatê do Brasil crescendo cada dia mais e sendo reconhecido eu fico muito alegre com essa evolução. A modalidade entrar nas olimpíadas é a realização de um sonho, não só pra mim, mas com certeza para todos caratecas”
.

Maria cita sobre o grande ídolo e o maior sonho. “Ídolo é o Luca Valdesi que é um carateca da Itália ele é Decacampeão Europeu na modalidade de kata, e a Sandra Sánchez que é carateca da Espanha que é Bicampeã Mundial e foi Campeã Olímpica nas Olimpíadas de Tokyo2020 também na modalidade de kata. Meu sonho, quero me classificar para outro Brasileiro e ficar em primeiro Lugar, participar dos JEB’s e depois quem sabe entrar na Seleção Brasileira e participar de Campeonatos Mundiais e participar das Olimpíadas”.


No final da resenha Maria cita qual a importância das artes marciais e do Karatê na sua vida. “As artes marciais representam disciplina, respeito, determinação é algo que te ajuda a respeitar o próximo e essas lições que você aprende você leva pra vida toda. o karatê é algo que você aprende e nunca mais esquece não é apenas movimentos, socos e chutes, isso qualquer um pode fazer, o karatê é disciplina, são lições que você aprende e leva pra vida, é o caminho das “Mãos vazias” além de ser uma arte marcial muito bonita, a importância dele é ajudar a desenvolver paciência, perseverança e compreensão, foco e ajuda na formação do caráter e respeitar o próximo”.

A atleta conta com o apoio do Centro Universitário Integrado; Dr. Douglas Nogueira, Medicina Integrativa e Personalizada; Kaizen Núcleo de Autodefesa; Exata Karatê; ABL Negócios de Sementes; Prefeitura Municipal de Campo Mourão/Fecam; Dolci Petrucci; Laboratório Exame.

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