Jhol, paredão da Fiel torcida no futsal

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Mais um quadro Craque da Bola especial que vai retratar a historia do paredão da Fiel torcida no futsal. Jonatan Marques, o Jhol goleiro do Corinthians conta a sua história debaixo das traves. Vai conhecer os sonhos, defesas, conquistas do atleta que foi destaque em Campo Mourão e agora no alvinegro paulista.

            E tudo começou treinando com o vizinho com treinamento e ajuda dos pais do amigo. “ Comecei a jogar desde moleque , com meu vizinho e seus pais que me levaram no lube Guapira Sub 12. Primeiro clube federado , fui lá onde tudo começou , fiquei no Guapira até meu sub 17 onde me transferi para o EliteItaquerense joguei 2 temporadas , disputando um título contra o Corinthians futsal onde fomos vice campeão , no ano seguinte já era primeira ano sub 20”.

            Após o vice-campeonato, Jhol recebeu uma nova proposta, na oportunidade ele conta sobre a passagem no futsal “Recebi uma proposta de jogar o sub20 na AABB (SP) equipe tradicional de São Paulo  onde ali já tinha a categoria adulta , me transferi para lá , fiquei um ano onde tive a primeira experiência com a categoria adulta. Eu treinava no Sub 20 e time principal, todos os dias, três  vezes por dia , dois períodos no adulto e um no sub 20. Ano seguinte o Sesi montou um sub20 com um investimento bom e sai da AABB

            Jhol ficou um ano no Sesi, até chegar uma proposta boa de jogar a Liga Nacional. “ Fiquei um ano também no Sesi e tive a proposta de ir para o São José futsal tendo a oportunidade de ter uma experiência nova de liga nacional último ano de sub 20 , eu estava novamente em uma equipe adulta , dali em diante foram cinco temporadas , depois duas em Guaratinguetá , duas em Campo Mourão , uma em Taubaté e esse ano em São Paulo no Corinthians”.

            Ele fala da chegada ao Corinthians. “Foi algo muito inesperado, realmente foi uma surpresa, fiquei feliz pela oportunidade e estamos aqui treinando buscando crescer a cada dia mais”.

            Sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira, Jhol fala das principais dificuldades. “Foi ali na transição do Sub 20 para o profissional, questão financeira pesa um pouco e sabemos a realidade do futsal no Brasil , graças a o extra oficial (várzea) alguns amigos que me ajudaram nessa situação , consegui me manter ter dinheiro até para poder treinar”.

            Grande inspiração do pai que também era goleiro, Jhol também escolheu ficar debaixo das traves no futsal. “Tem uma quadra ao lado de casa aqui que sempre tinha jogos bons, meu maior ídolo e inspiração foi meu pai grande goleiro vi pouco ele jogar, mas em todos os lugares que ia aqui na quebrada ele era lembrado e conhecido e sempre coloquei na minha cabeça que eu iria ser igual meu pai ( hoje já se encontra ao lado do nosso pai maior ). Acho que ser goleiro não era o sonho quando menorzinho eu jogava na linha na escolinha e tinha qualidade hein (risos).Nas brincadeiras jogava sempre no gol até que a brincadeira virou profissão”.

            Jhol cita a principal defesa que não saem da memória “Tiro livre defendido lá em Pato Branco nos segundos finais após uma lesão chata que eu tive muscular , voltei garantindo três pontos na Liga Nacional fora de casa, lembra né Rodrigo (risos)

             E também cabe para fazer gols também, sendo goleiro artilheiro. Jhol cita um gol inesquecível  “Foi em Campo Mourão, minha mulher estava grávida em um lance marcando goleiro linha fiz um gol de direita dedicando a minha mulher e minha filha , foi gol mais bonito também (risos)

            Jogos Regionais, Jogos abertos , Recopa 2021 são títulos que Jhol tem na carreira. A estréia do Corinthians na libertadores ficou marcado para o goleiro também “ Foi minha estréia em competição intercontinental com a camisa do timão lá no Uruguai semifinal de libertadores”.

            Jhol teve excelentes atuações jogando por Campo Mourão, o atleta fala sobre sua passagem pelo time mourãoense. “Foi uma experiência sem palavras , na minha cabeça era minha última tacada no cenário , deixei tudo aí questão treinos e jogos , onde eu cresci muito como atleta e pessoa. Queria deixar aqui meus agradecimentos aos amigos que deixei aí. Foram dois anos como dito sem palavras sensacionais conheci pessoas que me ajudaram muito aí, minha eterna gratidão a família Felisberto do Restaurante Ponto Certo ,   Para todos aqueles que torceram e ainda torce por mim , Deus abençoe a todos vocês e aos que torceram contra também foram fundamentais para meu crescimento muito obrigado Campo Mourão máximo respeito e carinho por essa cidade”.

            No final da resenha Jhol fala o que é ser goleiro e o que representa futsal em sua vida. “Ser goleiro pra mim é tudo , uma posição onde nossas falhas resulta em gol e nossas defesas decidi jogos , então pra mim a concentração nas partidas tem que estar em dia se não já sabe e treinos para corrigir as possíveis falhas e tentar manter a performance nas partidas. Futsal pra mim também é tudo , é o leite, é o prato de comida da minha família é minha vida”.

Fotos Arquivo Pessoal Jhol

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