Dudu, Fixo de respeito e colecionador de títulos

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Nosso quadro craque da bola recebe para uma resenha um fixo de respeito com títulos, gols e excelentes atuações pelas equipes onde passou.  Natural de São Miguel do Oeste, Dudu em entrevista ao Resenha CM fala sobre sua carreira no futsal.

            Desde criança Dudu era apaixonado por futebol e tinha um sonho de jogar Liga Nacional de Futsal e pelo time do coração. “Desde muito pequeno sempre gostei de futebol. Jogava nos campinhos de terra do meu bairro e aos 11 anos iniciei nas escolinhas de Futsal da minha cidade. Meu maior sonho sempre foi poder jogar uma Liga Nacional e vencer títulos. Construi uma bela carreira sempre deixando uma boa impressão por onde passei. Também já almejei jogar pela seleção brasileira e pelo meu time do coração, o Corinthians”.

            Sempre com o apoio da família, Dudu se profissionalizou aos 18 anos em Santa Catarina. “Foi na equipe adulta da ASME – UNOESC em São Miguel do oeste, onde permaneci até 2009. No ano seguinte me transferi para a Holanda onde permaneci por uma temporada. Após retornei ao Futsal Catarinense onde passei pelos clubes: Moitas Havaí, Chapecoense Futsal e no ano de 2014 tive a oportunidade de vestir a camisa do Atlântico de Erechim onde disputei minha primeira Liga Nacional”.

            Após quatro temporadas Dudu inicia trabalhos no Paraná. “Passado quatro anos, me transferi ao Pato Futsal por duas temporadas. No ano de 2020 iniciei no Campo Mourão e atualmente me transferi para Portugal, atuando pelo Eléctrico Futsal”.

            Durante a resenha ele fala das principais dificuldades de um jovem se profissionalizar no esporte. “Acredito que a maior dificuldade para um jovem jogar no Brasil é pelo fato de que no nosso país temos muitos jogadores de qualidade e, além disso, após se profissionalizar temos que estar em constante evolução, provando todos os dias o quanto somos “bons”.

            Ronaldo Fenômeno no futebol e Falcão e Leandro Simi no futsal foram os melhores jogadores que viu jogar.

            Dentre os treinadores que contribuíram para a evolução técnica na carreira, Dudu cita três. Todos que passaram contribuíram na minha formação profissional. Mas tenho  três que gostaria de destacar que foram o treinador Cigano que me levou ao cenário nacional e me incentivou muito no meu início. Outro treinador com que aprendi muito foi o Sergio Lacerda, que soube tirar o meu melhor, e por último um grande técnico e uma pessoa incrível que admiro muito que foi o Paulo Mussalen, onde me ajudou em minha formação profissional e também pessoal”.

            Nosso craque da bola já atuou pelas equipes Asme Unoesc – São Miguel do Oeste, FCK de hommel – Holanda, Moitas Havai – Ituporanga

Chapecoense Futsa, Atlântico de Erechim – Rio Grande do Sul

Pato Futsal – Paraná, Campo Mourão Futsal – Paraná, Eléctrico Futsal – Portugal.

            Além de Estaduais, Dudu tem outros títulos importantes na carreira, Taça Brasil, Libertadores da América, Mundial de Clubes, Liga Nacional. Ele cita o Mundial de Clubes em 2015 pelo Atlântico em 2015 como inesquecíveis. E o gol na Final Taça Brasil em 2018 como mais importante.

            Após um período de recuperação devido a uma lesão grave, Dudu em sua volta as quadras teve muito a comemorar. “ Foi o  jogo Inesquecível: Meu primeiro jogo pós lesão, onde achei que não conseguiria mais jogar em alto nível devido a gravidade”.

            E falando em jogo inesquecível, Dudu fala da alegria e decepção no futsal. “Acredito que a alegria e decepção no Futsal estão muito próximas. Na vitória sempre temos a sensação de dever cumprido e êxito. Já na derrota temos o sentimento triste, de decepção e frustração. Mas é algo que faz parte da vida de um atleta profissional”.

            Dudu fala das passagens por Portugal e Holanda e a diferença do futsal europeu com o Brasileiro. “Sou muito feliz por ter tido a oportunidade de passar pelo futsal europeu. Tanto na Holanda quanto em Portugal, os dois são países lindos e acolhedores, onde fui sempre muito bem recebido. Na minha opinião a diferença entre as duas ligas europeias que joguei para a Liga Nacional é que no Brasil é mais competitivo e todas as equipes são de níveis iguais ou muito próximo a isso”.

             Jogos sem torcida tem atrapalhado muito os jogos, Dudu fala sobre como é jogar sem o torcedor na arquibancada. “A torcida sempre foi o diferencial de um jogo, é ela que empolga, que trás emoção para a partida, que nos empurra nas horas difíceis e hoje tivemos que nos adaptar, mas espero que logo tudo volte ao “normal” e que nossos ginásios possam estar lotados novamente”.

            Em 2020 Dudu teve uma rápida passagem por Campo Mourão “Foi muito rápida, mas o tempo que passei fui muito feliz apesar de ter disputado apenas duas competições preparatórias no inicio do ano das quais fomos campeões. Fiquei muito feliz em ter vestido essa camisa mesmo em uma situação difícil que nos encontramos, com o início da pandemia e muitas indecisões no futsal e no nosso calendário, onde resultou minha saída do clube. Gostei muito da cidade e dos amigos que fiz e agradeço a todos pelo acolhimento e por terem feito tudo para que me sentisse em casa”.

            No final da resenha Dudu fala sobre o que representa o futsal na sua vida. “O Futsal para mim além de minha profissão é meu sustento. É um esporte que me abriu portas que me fez ser o ser humano que sou hoje, e quando se faz algo que se ama, se torna prazeroso”.

Fotos Arquivo Pessoal Dudu

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