Diego Reis e a paixão pela Bike

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Um esporte que vem tomando conta de mais de 1000 pessoas em Campo Mourão, que é o pedalar em vias públicas e rurais na cidade e região. Apaixonado por esporte, o servidor público, jornalista e cronista esportivo Diego Reis Pereira se rendeu também a “bike” e percorre semanalmente quilômetros com grupos de amigos ruas e estradas de Campo Mourão. E na nossa resenha ele conta da sua nova paixão.

E tudo começou em 2014 por meio de um grupo chamado “Bike Vida” que reunia um grande número de praticantes. “Foi um momento muito especial em minha vida, que representou uma grande transformação em meus dias, o que segue acontecendo até os dias de hoje, de forma ininterrupta”.

E logo no primeiro dia foram 32 quilômetros com muita chuva as margens da Rodovia BR 369, próximo a Polícia Rodoviária. “A estrada tinha muito barro, o pedal foi sob muita chuva. Foi um desafio inicial que representou meio que um divisor de águas; ou traumatizava ou pegava amor. Felizmente, no meu caso, peguei amor, e isto só aumenta”.

O musico Fernando Vinhote e os empresários Paulinho e Cleo junto com a Megue da PC Adventure foram os grandes incentivadores ao início do Pedal. “Até hoje me incentivam e me ajudam, assim como a todos os meus companheiros, nas minhas iniciativas envolvendo este esporte”.

Por meio do pedal, Diego cita diversos benefícios contribuíram para a sua vida, contribuindo com a qualidade de vida, bem estar, conhecimentos e novas amizades. “O pedal me deu a oportunidade de conhecer vários locais diferentes, muitas pessoas diferentes, realidades, me oportunizou ser solidário, me concedeu um espírito de liderança que eu jamais imaginava, e me mostrou que o companheirismo pode sim ser praticado a todo instante, bem como a promoção do envolvimento e engajamento de pessoas”.

Diego analisa o crescimento da modalidade na cidade e demonstra apoio aos novos adeptos ao pedal. “Acho ótimo novas pessoas participando do pedal, inclusive pelo fato da própria pandemia, já que o pedal proporciona ar puro, uma prática sustentável, por não haver contato pessoal, e por ajudar as pessoas a saírem da rotina. Tudo isto é muito especial, pois você vê pessoas de todas as idades chegando, inclusive as crianças, o que é especial”.

Coordenador de um grupo na cidade, o Ecobike, Diego relata que o grupo  ultrapassou mil pessoas. “E vamos crescer ainda mais, já que temos as nossas redes sociais, e estamos publicando fotos, vídeos, stories constantemente, e tenho percebido assim que o envolvimento a o incentivo tem aumentado com isso”.

Impossível alguém que participa de um “pedal” e não levou um tombo, Diego relata a sua primeira queda “Este eu não esqueço. Me ralei todo e minha costela doeu uma semana. Foi descendo ali o Alto Cafezal, em direção à Estrada das Barras. Eu caí em uma valeta. Estava escuro, era à noite, e eu acabei não vendo a valeta. Me machuquei um pouco, mas não foi grave, apesar das dores nas costelas posteriormente”, relatou Diego

Além a primeira queda, teve um inesquecível nas proximidades da Comunidade de São Benedito. “Foi ali na estrada que vai da Garapeira do Bola (Estância Delefratti) para a Comunidade do São Benedito. É estrada de areia, fui trocar de faixa, e eu estava de sapatilha (clipado) – grudada no pedal, e como eu passei de um degrau na estrada para o outro (estava um pouco desnivelada), acabei derrapando e caindo. Voou clipe de sapatilha, pedal, sapatilha, para todo lado, mas não me machuquei, depois dei muita risada”.

E o maior percurso que Diego Reis fez? Foram mais de 80 km em cima da bike. Na verdade foram 87 quilômetros, pedalei muito neste dia, saí de casa 7 horas da manhã e cheguei 15 horas, com muita fome, sede, estava um calor muito intenso no dia”.

Diego cita a importância de ter os equipamentos necessários para realizar um pedal com segurança. “Necessários são o capacete (em casos de queda onde se venha a bater com a cabeça em algum lugar), óculos (para proteger os olhos de insetos, pedras, enfim, tudo aquilo que venha a provocar pancadas e choques nos olhos), luvas (em caso da mão ir ao chão em contato com algo cortante ou que possa provocar um ou outro ferimento) e lanternas, para iluminação noturna e até mesmo durante o dia, além, evidente, de roupas adequadas para os pedais. Costumo utilizar calças e bermudas almofadadas por baixo, para diminuir o atrito com o banco da bike durante os pedais, evitando dores desnecessárias”

Alimentação e hidratação também são essenciais “Hidratação constante, com água, também é um artefato indispensável, bem como um alimento antes e durante o pedal (maçã, barras de cereais, banana, paçoca, rapadura; por exemplo)”.

Diego fala da importância da bike para ele “É um caso de amor, é uma relação intensa, algo que me completa dia após dia. Foi e é uma oportunidade de mudança de vida a cada dia, de transformação, de conhecimento de pessoas, de novas descobertas, de motivação para buscar novos projetos, questões que venham a ajudar os praticantes de alguma forma, que venha a mudar o perfil da cidade, propiciando qualidade de vida aos seus moradores, a partir de um esporte tão saudável. Enfim, a bike pra mim é um vetor de muitas coisas boas que posso realizar, tanto em meu benefício (individual) como no coletivo

Finalizando a Resenha, Diego agradece a todos que contribuem para o sucesso do pedal e da bike. “Agradeço a todos que comigo praticam este esporte e vivem esta paixão, e para aqueles que nos ajudam a divulgar as coisas boas que o mesmo nos oferece, inclusive a você que me proporcionou este espaço para este compartilhamento de informações e testemunhos que eu considero tão importantes. Bora Pedalar!!!”

Posts Relacionados