Debora, Apaixonada por futsal e pela arbitragem

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Hoje o quadro Resenha com as Minas relata a história de Debora Martins Delgado, ex atleta de futsal e atualmente é arbitra da modalidade. Durante a resenha ela conta sobre início nos esportes, passagem como atleta até chegar na arbitragem. Mais uma resenha que o site traz com muita alegria e demonstra a importância do público feminino no futsal e que você acompanha a partir de agora.

            Desde criança Debora sempre foi apaixonada por esporte. “Sempre gostei muito de esportes, jogava futsal e lutava karatê desde os 6 anos. Acompanhei futebol com meu pai e meus primos, minha família sempre foi apaixonada pela modalidade”.

            E com 14 anos Debora iniciou como goleira e pintaram as primeiras defesas. “Me mudei para Campo Mourão para jogar e estudei no Colégio Unidade Polo, que foi onde abriu as portas pro mundo do futsal”. Debora atuou em Campo Mourão, Cascavel e pequena passagem em Telêmaco Borba e Curitiba.

            Dentre os títulos da carreira estão: 1° lugar dos Escolares em 2011, 2° lugar do sub 15 feminino paranaense de 2010, 2° lugar do sub 17 feminino paranaense em 2011, 3° lugar dos Jogos da Juventude divisão A em 2011, 3° lugar do Brasileiro sub 17 por Telêmaco Borba em 2013.

            No final de 2017 Debora fez o curso de arbitragem. “Parei de jogar futsal para fazer faculdade, e a arbitragem foi uma forma de ficar envolvida naquilo que sempre foi minha paixão. Maior sonho com certeza chegar a nível CBFS”.

            Na oportunidade Debora fala das dificuldades na arbitragem. “Na arbitragem de futsal paranaense você pode escolher ser arbitro ou anotador/cronometrista. No meu caso eu escolhi ser anotadora/ cronometrista, e por sorte a nossa cidade conta com excelentes representantes na arbitragem, então eu encontrei pessoas boas e que me ensinaram muito, facilitando minha jornada na arbitragem. A arbitragem está em constante evolução, sempre buscando formas de evitar erros, para isso todo ano aqui no Paraná são realizados reciclagens, com provas teóricas e físicas para preparo dos oficiais. Sempre discutindo melhorias e ideias. 

            Debora fala do sucesso de arbitras no futebol de campo e comentaristas nas Tvs. “Acho que é resultado de muita luta que enfim está sendo reconhecido, lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive num campo de futebol, onde estão dando um show de forma física e de arbitragem. Muitas portas foram abertas para mulheres em diversas profissões que antigamente eram só realizadas por homens, e as mulheres vem dando um show de profissionalismo. É bem legal ligar a tv e um jogo masculino estar sendo narrado e comentado por mulheres por exemplo”

            Antes do jogo sempre tem os preparativos. “Sempre confiro todo meu material, súmula, canetas, relatórios, cronometro, calibrador, bomba de encher a bola e uniforme”. Débora cita durante a resenha um jogo inesquecível. “Minha estreia na Serie prata masculina, Faxinal x Coronel, teve de tudo um pouco, inclusive uma bolada no cronometro zerando a partida faltando cinco minutos para acabar”.

            No final da resenha Debora fala sobre decepção e alegria na arbitragem. “Pela idade talvez eu não consiga trabalhar com alguns nomes que admiro na arbitragem porque chegar a um nível alto leva anos. Minha maior alegria é conhecer lugares e pessoas novas a cada partida”. E o que é arbitragem para Débora? Ela responde. “É a forma de representar meu amor pela modalidade, estar presente dentro de quadra me traz a mesma sensação de quando era menina e entrava competir”.

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