Campeão Guilherme Schneider. “Jogar basquete foi ter realizado meu sonho de ser profissional e viver disso”

Hoje o quadro “Cestinha do Resenha” do nosso site, traz a historia de Guilherme Schneider, destaque do basquete nacional, com excelente passagem por Campo Mourão. Durante a resenha ele cita sobre conquistas, jogos inesquecíveis, alegrias e decepções durante a carreira em mais uma resenha especial.


Os primeiros arremessos, bandejas e dribles aconteceram ainda criança. “Iniciei com 9 anos de idade na cidade de Novo Hamburgo – RS, acabou sendo muito bom esse início pois tive um técnico que priorizava fazer as crianças gostarem do esporte inicialmente e não a competição em si. Ganhei uma bola de basquete por acaso da minha vó, e fui atrás descobrir que esporte que tinha essa bola diferente, aí por conta comecei a procurar.


Schneider sempre teve o ídolo Michael Jordan como inspiração e cita os principais desafios e dificuldades da carreira. “Logo depois de terminar categoria de base era muito complicado se tornar profissional naquela época, com 19 anos você já precisava jogar com os adultos profissionais há anos, não tinha igual hoje em dia a LDB, campeonato sub-22 essas coisas. Então tinha que se adaptar logo.


Na oportunidade nosso convidado fala sobre a primeira competição. “Foi em um campeonato Sul-americano na cidade que eu jogava tinha esse tradicional torneio, foi contra um time da Argentina, mas não me lembro bem qual e nem a cesta como foi”.


O cestinha do Resenha de hoje atuou com destaque pelas equipes Sogipa, Caxias, Campo Mourão, Flamengo, Cetaf, Joiville, Franca, Macaé, Corinthians, São José dos Campos . Dentre os títulos estão: Campeão pan-americano pela seleção de novos, campeão da Liga ouro, campeão dos abertos brasileiros, e estaduais paranaense, catarinense e gaúcho”.


Durante a resenha Schneider ressaltou a importância da passagem por Campo Mourão. “Gostei demais, fiz muitos amigos aí, gosto demais da cidade e a paixão do torcedor. Gostei tanto que retornei novamente alguns anos depois, época que o China era o diretor foi bom demais”.
Um jogo e uma cesta inesquecível sempre são lembrados com muito carinho. “Com certeza a final da liga ouro Corinthians e São José, jogo de 4 prorrogações, ganhamos depois de uma batalha muito acirrada e conseguimos sair com a vitória e ainda fui um dos cestinhas da partida. Tem algumas cestas que fiz. Os últimos segundos pra ganhar os jogos! Franca Caxias, Sorocaba e Mogi também foram marcantes. E também uma de três pontos, bola da virada contra Macaé pelos play offs”.


Ele ainda cita as alegrias e decepções com a modalidade. “Ter realizado meu sonho de ser profissional e viver disso, maior decepção as coisas de bastidores que cada vez mais fogem do foco que é o jogo, dinheiro que é envolvido, agentes e tal, e o NBB não valorizar os jogadores brasileiros e priorizar os estrangeiros”.


Alex de Bauru, Deivid Robinson foram os escolhidos por Schneider os mais difíceis de enfrentar e Leozao, Robinho, Brandon, Audrei, Shilton os melhores parceiros que a modalidade trouxe pra ele.


No final da resenha Schneider ressalta a importância e o que representa o basquete em sua vida. “ Representou tudo pra mim durante anos, me ajudou a evoluir como pessoa e a conhecer o mundo, devo muito as oportunidades que tive por causa do basquete. O aprendizado é que não importa a dificuldade, se você treinar e procurar melhorar, você consegue ir sempre além’.