Nosso quadro Cestinha do Resenha traz mais um destaque do basquete mourãoense nos anos 2000. Borracha em uma entrevista especial conta um pouco de sua trajetória no Basquete. Títulos, cestas, partidas são lembradas com muito carinho pelo ex atleta campeão em diversos campeonatos.
E tudo começou ainda jovem com apoio do irmão mais novo que também é atleta, além do grande ídolo e inspiração. Borracha fala sobre as dificuldades e os desafios no incio de carreira. “Em 1997 por influência do meu irmão mais novo, difícil sem adaptação nas categorias de base em São Paulo demorei a me fixar no meio esportivo”.
Um outro problema que atrapalhou e muito Borracha e que se torna uma dificuldade que acontece na vida de qualquer atleta é quando acontece do atleta sofrer alguma lesão. e o período de recuperação. ‘Cirurgia e lesões atrapalharam bastante inclusive uma delas foi ai em Campo Mourão”.
Borracha lembra da primeira partida, competição e da primeira cesta. “Foi no campeonato mato-grossense categoria infanto juvenil, a cesta foi um arremesso de meia distância na cabeça do garrafão. Em 1998 pelo adulto nos Jogos Abertos em Sinop, minha cidade natal”.
Um jogo inesquecível e uma cesta que não sai da memória também são lembrados. ‘ O jogo foi vencendo o Campeonato Paulista divisão A por Lins SP. Melhor de cinco jogos vencemos a terceira dentro de Santos na Unisanta Universidade. E a cesta foi melhor cravada da minha vida um reverse com as duas mãos em um grande jogo do Sub 21 por Americana SP”.
O cestinha do Resenha teve passagens por Mogi Valtra, XY Piracicaba, Lins e Campo Mourão. Borracha fala sobre a passagem pela equipe mourãoense. ‘Vitoriosa! Até quando não servi mais para a diretoria me descartaram como se eu fosse qualquer peça que tivera ali por pouco tempo, foram 3 anos de dedicação eu pós cirurgia no joelho ainda retornei antes do tempo para ajudar a conquista de mais um título dos jogos abertos . Creio que eu tenha sido importante e tenha escrito uma bela história na cidade e no esporte de Campo Mourão eu tinha família formada aí. Ficou sim uma mágoa”.
Dentre as conquistas estão mais de 20 títulos contando Campeonato Paulista, Matogrossense, Parananense, Jogos Abertos, Paranaenses. Borracha cita a maior alegria e decepção com o basquete. “ Alegria ser campeão e decepção ser apenas usado como um utensílio quando não serve mais se troca e joga no lixo”.
Borracha faz uma avaliação do basquete nacional. “Melhorando a organização Seleção precisa de um trabalho técnico mais agressivo e os atletas precisam dessa mudança de comportamento enquanto representam o país, como o grande Oscar Schimidt’.
No final da resenha Borracha fala sobre a importância do basquete na sua vida. “Basquete minha vida, Aprendi a não desistir no primeiro obstáculo, superação me representa bem’
