Austin Andrade “Corinthians é uma parte muito importante da minha vida”

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No dia que o Corinthians completa 111 anos de histórias, conquistas o apaixonado pelo timão Professor Austin participa do quadro Time do Coração. Mais um torcedor dos mais de 30 milhões do bando de loucos.  De uma família inteira de corinthianos Austin conta sobre sua história com o clube.

            A influencia e o incentivo vem de berço. “Com certeza a minha família, sou filho de pai e mãe corinthianos, meus avós eram corinthianos, ser corinthiano é quase uma tradição familiar. Corinthians é uma paixão desde que me reconheço por gente, não consigo imaginar minha vida sem ser corinthiano”.

            O pai “Seo” Altair é o mais fanático e que passou essa paixão para a família toda “Meu pai influenciou demais, ele é daqueles corinthianos que acompanha desde o basquete, passando pelo futsal, futebol feminino… onde tem Corinthians tem o “seo” Altair”.

            Durante a resenha Austin confessa que é o mais nervoso. “Normalmente assisto os jogos em pé, concentrado, é como se eu pudesse ajudar a fazer a bola entrar. É quase um ritual, sempre assisto os jogos com uma camisa do clube, quando estou na casa do meu pai gosto de tomar chimarrão, isso acabou se transformando em uma mania”.

            E nos jogos do timão a família se reúne e Austin que até os adversários são bem-vindos. “Assistimos sempre juntos, raramente vemos jogos com torcedor adversário, mas quando tem rival é sempre tranquilo”. E mesmo quando o resultado é adverso os corinthianos não desanimam. “*A chateação perdura, mas entendemos que o Corinthians é maior que qualquer vitória ou qualquer derrota, o negócio é levantar a cabeça e bola pra frente”

            Austin cita os jogos inesquecíveis que já acompanhou do Corinthians “São tantos, a minha primeira vez em São Paulo pra ver jogo (1998), o primeiro título brasileiro em 1990, a Libertadores, os dois Mundiais, cada um dos 7 títulos brasileiros, os jogos que fui com meu pai, minha irmã e sobrinha pra SP. O Corinthians é uma parte muito importante da minha vida”

            Mas o gol do título do primeiro Campeonato Brasileiro em 1990. “Tupazinho no título de 1990, eu era uma criança, até por isso aquele momento puxa uma memória afetiva”. O titulo de Libertadores em 2012 também foi especial, Austin cita as alegrias e decepções com o time do coração. “Cada título é uma alegria, as decepções são quando sentimos que o time podia render melhor”.

            Austin cita a primeira e última vez que acompanhou o Corinthians no estádio. “A primeira vez no estádio para ver o Corinthians foi na decisão do Paulistão de 1998, a última foi em agosto de 2019 no jogo Corinthians 2 a 0 Botafogo”.

            O Palmeiras é o grande rival e Austin cita os clássicos que deixaram ele feliz e outros que deixaram chateados. “O pior e mais doído foram as eliminações da Libertadores, os melhores foram em jogos do campeonato paulista. Um porque eu estava com meu pai no Pacaembu, e outro em que fui até Presidente Prudente e vi o Ronaldo Fenômeno marcar dois gols”.

            Ele ainda conta da maior loucura que fez pelo time do coração. “Trabalhar uma semana de Bananas de Pijamas ( eu tinha uns 18 ou 19 anos) pra juntar uma grana e ir pro Morumbi ver São Paulo x Corinthians. Perdemos o jogo por 3 a 1 e na volta tive que ir de ônibus até Londrina, dormi na rodoviária e no outro dia de manhã peguei um ônibus até CM, eu estava com o agasalho do Corinthians, cheguei aqui as 14 horas da segunda feira e de cabeça inchada. Mas faria tudo de novo”.

            Sobre a Polemica do Mundial Interclubes de 2000 Austin tem as respostas para os torcedores adversários. “Essa é uma discussão ridícula. Na dúvida é só entrar no site da Fifa e procurar quem são os campeões mundial. O resto é mimimi”.

            E o Corinthians nos últimos anos? Austin faz uma avaliação do clube, “. O Corinthians talvez seja a mais instituição esportiva do Brasil, o fato do clube investir no futebol feminino, basquete, futsal, EEsports, natação, Montain Bike, esportes paralimpicos…só vem a colaborar com essa visão.

            E o que é fazer parte do bando de louco? Ser Corinthiano? Austin explica. “É quase uma devoção, o Corinthians é uma parte muito importante da minha vida, na juventude cheguei a trabalhar como palhaço em festa infantil apenas para pagar viagem e ingresso para ver jogo em SP. Fui de torcida organizada, não sei quantas vezes já saí sem voz do Pacaembu, Morumbi ou Itaquera”.

            No final da resenha Austin monta o time do Corinthians de todos os tempos “O time ficou caolho, alguns estão pela memória afetiva, outros por seres craques, mesmo que não tenham sido tão craques no Corinthians”.

Goleiro – Cássio

Lateral Direito – Zé Maria

Lateral Esquerdo – Roberto Carlos (não era ídolo, mas a qualidade não se discute)

Zagueiro Direito – Gamarra

Zagueiro Esquerdo – Adilson

Volante  – Rincón

Volante – Vampeta

Meia direita – Sócrates

Meia esquerda – Rivelino

Atacante – Ronaldo Fenômeno

Atacante – Casagrande

Técnico: Tite

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