Hoje no quadro é dia de relembrar o título da Copa Libertadores de 1992 pelo São Paulo. O empresário Conrado Quevedo acompanhado do tio João Bosco que é corinthiano roxo, acompanharam a decisão e a viória do tricolor contra o Newell’s Old Boys, da Argentina, nos pênaltis (3 a 2) e conquistou a Libertadores da América pela primeira vez. O quadro “Eu estava lá’ relembra o titulo do tricolor paulista com olhar do torcedor Conrado.
De férias na casa do tio, Conrado lembra da entrada no estádio e como estava o clima para a decisão. “Naquele dia estava um frio em São Paulo e a ponte do Morumbi na altura da marginal Pinheiros estava parada de tanta gente de carro, a pé, de mula, (risos). Estava lotado, se não me engano mais de 120 mil pessoas estavam assistindo”.
Na cobrança de pênalti que levou a decisão para os pênaltis momentos de emoção para os torcedores tricolores. “Quando Macedo sofreu o penalti todos estavam tão confiantes que as arquibancadas tremiam (ainda não tinha o sistema de amortecimento), balançava muito’.
E o jogo foi para as cobranças de pênaltis, tensão no Morumbi que foi celebrada com Zetti inspirado e decisivo. “Tensão total, a minha sorte é que eu estava atrás do antigo placar do Morumbi onde os pênaltis foram batidos vimos tudo. Zetti pra mim foi o melhor goleiro do São Paulo, pegou muito nos jogos da libertadores”.
Conrado fala sobre a comemoração e a saída do estádio. ‘Estávamos de carona e depois fomos embora pra casa terminou tarde demais. A saída foi tumultuada, cara muita gente, comemoramos ali mesmo, uma festa grande ao redor do Morumbi”.
Na oportunidade Conrado lembra de um torcedor que faltou na faculdade para acompanhar a decisão e a invasão de campo. “Na ida meu tio brigou com a minha tia, que estava levando a gente, saímos no meio da torcida e entramos num gol, o cara estava matando aula da faculdade e tinha prova para assistir ao jogo. Loucura total por se tratar de São Paulo. A invasão do campo pela torcida marcou muito, nunca tinha visto festa daquela maneira’.
Com emoção Conrado lembra como foi ter visto o time campeão da libertadores. “Naquela época não tinha muita força as conquistas de libertadores, para se ter uma ideia o paulistão era comemorado como brasileirão, se fosse hoje.”