Carlos Henrique Bueno. ‘Me sinto orgulhoso de saber que fiz parte da história de uma modalidade tão vencedora’

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Hoje nosso convidado para o quadro Cestinha do Resenha do nosso site já foi destaque em matéria para o Fera do Esporte Mourãoense. Carlos Henrique Bueno por muito tempo representou e conquistou títulos por Campo Mourão no basquete em diversas competições. E neste quadro ele conta um pouco sobre a história em nosso novo quadro.


Carlos treinava futebol mas depois que conheceu o basquete, não parou mais de treinar, fazer cestas, tocos e realizar jogadas. “Aos poucos eu percebi que o basquete passou a ser mais do que um esporte, se transformou num estilo de vida”.


O apoio da família foi fundamental para a carreira no basquete. “Minha família sempre me incentivou, sem o apoio deles não seria possível ter vivido tudo que eu vivi dentro do basquete. Eles eram a minha motivação. Meu objetivo era dar orgulho pra eles. Meu pai foi atleta da modalidade, mas na época dele as condições eram muito mais difíceis, o esporte não proporcionava oportunidades profissionais. Então fiz tudo que pude para que o sonho do meu pai fosse realizado através de mim. Até por isso nunca me incomodei de ter ele por perto na maioria das viagens. Queria que ele vivesse a experiência do esporte de alto nível junto comigo”.


Na oportunidade Carlos fala sobre as dificuldades. “No início tudo era muito difícil. Eu comecei mais tarde do que o ideal. E tínhamos atletas com mais talento do que eu. Então busquei treinar e me preparar e aos poucos fui conseguindo melhorar. Minha primeira competição foi uma etapa da federação em Cascavel e foi apaixonante, tudo era novidade. Fomos campeões da etapa e isso me marcou muito.


O cestinha do Resenha lembra de momentos que marcaram a carreira. “Jogos marcantes foram muitos. Os títulos paranaenses adulto. A final da copa do Brasil onde vencemos um jogo muito duro contra Caxias. As convocações e as atuações pela seleção paranaense. Uma cesta marcante foi na final dos abertos em Maringa que empatei o jogo no último arremesso de três pontos. Pena que infelizmente perdemos na prorrogação.

Cesta de três pontos, graças a Deus teve muitas (risos). Teve uma muito legal que foi feita da quadra de defesa no último segundo no Ginásio Jk.
Dentre os títulos na carreira estão: Bi campeão paranaense, Escolar. Vice campeão jogos da juventude. Tetra Campeão da Taça Paraná adulto, Bi campeão paranaense adulto, Bi campeão jogos abertos, Campeão da copa Brasil Sul, Vice campeonato brasileiro de seleções.


O grande ídolo do basquete é Dirk Nowitzki. “como torcedor do Dallas Mavericks sempre admirei muito a identificação dele com o time que foi o único que ele atuou durante 21 anos na NBA. Acho que pela minha identificação com Campo mourao eu acabo valorizando muito isso na carreira dele. A NBA é um show a parte. Muito organizada e com os melhores jogadores do mundo. Não tem como dar errado’.


Durante a resenha ele cita momentos de alegria e decepção com o basquete. “No basquete tivemos muitos momentos alegres e tristes. Mas hoje vejo que a maior alegria é o resultado que esse esporte me deu. Amigos, experiências, lugares, e principalmente o aprendizado a cada desafio. Tristeza somente a saudade dessa época muito legal”.


Carlos faz uma avaliação do basquete brasileiro e do NBB. “O basquete brasileiro tem se desenvolvido. Acredito que ainda haja necessidade de um maior investimento na base. A criação da liga de desenvolvimento tem dado bons frutos, pena que na minha época ela ainda não existia (risos) O NBB vai crescer mais quando tivermos mais praticantes da modalidade. O basquete ainda é muito centralizado em algumas cidades e regiões e por se tratar de um esporte maravilhoso se houver mais investimentos tenho certeza que mais crianças e jovens vão se apaixonar por esse esporte”.


E o que representa o basquete para Carlos? Ele explica. Basquete representa pra mim um alicerce muito importante na minha vida. Não consigo imaginar como seria minha vida sem o basquete. Meus maiores amigos e esposa eu conheci através do basquete. Me sinto orgulhoso de saber que fiz parte da história de uma modalidade tão vencedora. E fico feliz em saber que algumas pessoas ainda mantém vivas as nossas memórias. Assim como o Resenha que faz esse trabalho fantástico de valorizar os esportistas de nossa cidade.”

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