Everson Pacheco “Corinthians é uma paixão inexplicável, quem é sabe, quem não é, nunca vai entender

Mais um torcedor do Bando de Loucos chega para participar do quadro Time do Coração do Resenha. Integrante da equipe do Samu de Campo Mourão, Everson Pacheco fala sobre a paixão pelo Corinthians, conquistas, ídolos e muito mais em uma resenha que você confere a partir de agora.

Em 1990, por influência do pai e com o título do Campeonato Brasileiro,  com um time desacreditado, fez com quem a paixão pelo alvinegro paulista surgisse. “A paixão pelo Corinthians surgiu em 1990, campeão brasileiro com um time considerado “fraco”. Meu pai me incentivou a torcer pelo Timão, desde muito pequeno, sempre ouvíamos jogos pelo rádio”.

Everson tem como ídolo no Corinthians Marcelinho Carioca. E durante a resenha ele cita dois gols que ficaram marcados para ele. “ São vários gols importantes, mas o do Guerreiro na final do Mundial, colocou o Corinthians no topo do Mundo. E o gol mais bonito foi do Ronaldo contra o Santos na final do Paulistão de 2009, fenomenal”.

Em 2005 na Arena da Baixada foi a primeira vez de Everson no estádio acompanhando o Corinthians. O detalhe é que na torcida adversária. “Foi loucura, a emoção tomou conta de mim, foi um Corinthians e Athlético Paranaense na Arena da baixada. Timão ganhou de virada. O detalhe que eu estava na torcida adversária, feliz, mas sem poder demonstrar. Depois disso já fui mais de 30 vezes”.

A ultima vez foi na decisão do Campeonato Paulista contra o São Paulo em 2019. “Foi na Arena Corinthians, Timão e São Paulo na final do Paulistão, 2 a1 para nós com um gol do Love nos acréscimos, loucura ver o Corinthians ser campeão, no estádio”.

Falando em loucura, ele cita duas que fez para acompanhar o timão. “Foi quase perder o emprego para assistir a final de Corinthians e Santos em 2002. E a outra foi vender um freezer para ir ver Corinthians jogar no Paraguay pela libertadores 2012, numa Van com mais 15 loucos”.

A tão sonhada da Libertadores da América foi a grande celebração de todos os corintianos e não foi diferente com Everson. “Maior conquista foi a libertadores da América, acho que pela dificuldade foi muito comemorada, o Mundial quase que se iguala . A libertadores eu assisti em casa com meus familiares, foi muita loucura, várias baterias de fogos muita cerveja e festa até quase amanhecer o dia. Já o Mundial assisti com o meu irmão, comecei beber às 7:30, a festa foi o dia todo, um dia inesquecível”.

Everson lembra das decepções com o time “maior decepção foi a série B, mas a maior frustração foram as libertadores de 1999 e 2000. Ele ainda cita quem são os torcedores adversários mais chatos. “Os torcedores mais chatos são os flamenguistas, invejam o Corinthians em tudo, o sonho deles é ser Corinthians”.

E falando em rivais, muitos questionam o titulo mundial do Corinthians em 2000. O título de 2000 é Mundial da FIFA, as pessoas que não acreditam, é simpless, leia o que está escrito na taça. Tem uma taça de 1951 que os rivais dizem que é Mundial, mas nela está escrito ” Taça Rio”.

Jogos com o maior rival, o Palmeiras são os mais tensos, mas ele lembra o melhor derby que já assistiu. “Foi o de 1995, final do Paulistão. O pior foi o de 2008 em Prudente que perdemos de 3 a 0, detalhe, eu estava no estádio.

Everson lembra com carinho uma historia engraçada com Marlene Mateus.

“Engraçada, emocionante e satisfatória, na minha primeira vez no Pacaembu, 2008 estreia na série B, fomos almoçar no Parque São Jorge, lá eu conheci dona Marlene Matheus e o engraçado foi que dancei com ela, ganhei presente e tirei fotos. Nesta mesma viagem, foi engraçado que eu tirei foto com o Bóvio e os colegas tiram sarro até hoje”.

Durante a resenha ele cita o Corinthians nos últimos anos. “A minha avaliação; o Corinthians ganhou tudo jogando como Corinthians, retrancado com uma defesa sólida, está passando por dificuldades por querer mudar o DNA do time, isso em campo, fora do campo, estamos endividados por ter diretorias corruptas que não pensam no clube, e quase acabaram com o Timão”.

E afinal de contas o que é ser corinthiano? Everson responde com emoção. “Ser torcedor do Corinthians é diferente, nós não assistimos para ver vencer, nós assistimos para ver jogar, o Corinthians é uma paixão inexplicável, quem é sabe, quem não é nunca vai entender. Corinthians para mim é amor que não tem fim.

Everson no final da resenha monta o Corinthians de todos os tempos

Cássio

Fagner

Vladimir

Guamarra

Chicão

Rincon

Vampeta

Sócrates

Neto

Tevez

Ronaldo

Tite