Nosso quadro Guerreira das Artes Marciais traz uma entrevista com destaque do Boxe Chines em Campo Mourão. Apaixonada pelo esporte, a nossa convidada Reydra Tureck conta a sua história nas artes marciais. Durante a resenha ela cita que já praticou outras modalidades, mas o boxe chines foi que chamou a atenção e se apaixonou.
Natural de Itapeva, Reydra lembra da infância. “vivia brincando pela rua, desinibida fazia amizade fácil. Sempre estava acompanhando meu pai quando ele ia jogar bola, assistir jogo, cavalgada, então sempre fui uma criança muito ativa e que gostava de gastar energia, era daquelas crianças que quando entrava para casa tinha que deixar de molho para desencardir os pés”
Sempre ativa nos esportes, ainda adolescente iniciou no boxe chines. “Sempre pratiquei algum tipo de esporte desde pequena, fiz alguns dias de bale que não vingou, fiz dança durante alguns anos, joguei basquete, joguei vôlei de vez enquanto ainda participo de alguns campeonatos na cidade, mas quando estava por volta dos meus 14 anos alguns colegas da escola começou a treinar o boxe chines e eu um belo dia resolvi ir fazer uma aula experimental para ver como que era. Isso foi em 2011, comecei a treinar gostei demais e a partir daí não parei mais dei algumas pausas algumas vezes, porém o boxe se tornou parte da minha vida.
E com o apoio do professor Markine, a guerreira Reydra já enfrentou sua primeira adversaria. “Meu primeiro campeonato foi paranaense em 2014, tive apenas uma adversaria que venci e conquistei vaga para meu primeiro campeonato brasileiro, a sensação foi ótima e me animei e foquei mais ainda nos treinos e me dediquei para fazer o meu melhor no próximo campeonato, naquela época passava mais tempo na academia do que em casa, meus professores e parceiros de treino se tornaram uma nova família para mim, e até hoje o que temos é nossa Familia Markine Figh pelo convívio que temos com outros alunos que também estão lá a anos, todo aluno novo que entra e começa a treinar com a gente se sente em família também.”
Reydra já conquistou o tricampeonato paranaense, campeã da Copa Paraná e segunda colocada no brasileiro. “Treinar boxe chines é ótimo tanto para saúde física e mental, muitas vezes vamos treinar desanimada e saímos de lá bem cheia de energia, quase uma terapia”.
A Guerreira das artes marciais fala do apoio dos companheiros de treino. “sempre estão ali dispostos a ajudar e não deixar a gente desanimar, principalmente quando estamos em preparação para algum campeonato, seja em um sparing, em um corte de peso, ou em um treino diário que estão ali todos os dias ajudando”.
O saudoso professor Markine e o namorado Mackson são grandes inspiradores para a modalidade. “Sempre estavam ali disposto a me ajudar em um corte de peso, em fazer dupla, dando sempre dicas e não me deixando desanimar. Ha 10 anos atrás o boxe chines era visto como uma luta violenta, as vezes as pessoas tinham receio de treinar por achar que iriam apanhar, se machucar. Mas hoje vejo que não tem mais esse pensamento, as pessoas já buscam as aulas como forma de aprender uma defesa pessoal, emagrecimento, desestressar. É uma arte que está crescendo e tendo mais seguidores.
No final da resenha Reydra cita o maior sonho. “É ver meu professor Mackson Lee sendo reconhecido como o melhor do mundo, ganhando um cinturão e sendo o campeão mundial em um evento grande de MMA, porque ele é o meu maior ídolo como lutador, sou fã de carteirinha. E que a nossa equipe Markine Fight cresça cada dia mais e que mais pessoas possam conhecer o que é nossa modalidade de arte marcial e se apaixonem também pelo esporte”.
