Hoje o quadro craque da bola traz a história de um goleador nato, que fez alegria dos torcedores de grandes times do Paraná e do Brasil com seus gols, sua alegria e irreverencia por onde passou. O craque Paulo Gil é o nosso convidado e conta sua trajetória de artilheiro e conquistas, que você acompanha a partir de agora no Resenha CM.
Natural de Marialva, Paulo Gil desde criança foi apaixonado por futebol e futsal. “Comecei jogando nas categorias menores em Maringá, quando eu tinha 12 anos, o nome do time era Beco futsal. Depois fui para o futebol, joguei no Grêmio dos 13 aos 16 anos, aí fui para Curitiba e treinei no antigo Colorado. Em 1987 fui jogar no Apucarana Futebol. Joguei um ano lá e no final daquele ano literalmente voltei para o Futsal. Comecei a trabalhar no Expresso Maringá e jogava os campeonatos em Maringá – Primeira divisão e campeonatos do Sesi”.
O pai foi o maior incentivador da carreira. “Ele era apaixonado por futebol e sempre me incentivava”. Durante a resenha Paulo Gil fala sobre o grande sonho e as dificuldades na época. “O maior sonho como de todo garoto que joga futebol ou futsal é jogar em uma equipe boa ou seu time de coração” E as dificuldades, Paulo Gil também fala. “Pouca estrutura acho que era a maior dificuldade que tínhamos, além de que tinha muito meninos bons naquele tempo. Antigamente não tínhamos as estruturas que tem hoje e vou te falar, tinha muito cara bom. Hoje acredito que está mais fácil jogar”.
Paulo Gil tem como ídolos Garrincha e Rivelino e cita Lenisio no futsal com um dos grandes que viu no futsal. “No Futsal sempre gostei da maneira de jogar do Lenisio”. Na oportunidade Paulo cita treinadores que tiveram papel importante em sua carreira. “Odalvir, Makoto, Amorim, Nei Vitor, Joel de Locco, Ilton Santana, Gilmar de Paranavai, Itamar Tagliari e quando tive uma passagem pela Enxuta Nei Pereira”.
Além da Enxuta, Paulo Gil teve passagens marcantes por grandes clubes, dentre eles Depósito de Frutas Maringá, Apucarana Futsal, Águativa Londrina, Farmácia São Lucas Paranavaí, Tagliari Campo Mourão, Cascavel Futsal.
Uma passagem com títulos e muitos gols em Campo Mourão. “Fui para Campo Mourão jogar em 1999 na Chave Prata onde nos consagramos campeões. Minha passagem por Campo Mourão foi muito importante para minha vida tanto profissional como pessoal. Graças a Deus fiz muitos amigos aí que com certeza tenho ainda hoje com muito carinho”.
Diversas conquistas na carreira, dentre elas Tri Campeão dos Jogos Abertos por Maringá e Cascavel, Campeão da copa TV Tibagi pelo Depósito de Frutas Maringá, Campeão Chave Prata por Campo Mourão. “ Mas o que tenho como marcante na Carreira foi o Título da Liga Sul por Campo Mourão”.
Artilheiro nato, Paulo Gil cita dois gols inesquecíveis na carreira. “Um contra Pato Branco pela Chave ouro faltando 03 Segundos para acabar o jogo – jogando por Cascavel onde nos classificamos para o quadrangular final e outro foi jogando por Campo Mourão nos jogos abertos em Toledo contra São Miguel fiz o gol faltando senão me engano poucos segundos para acabar o jogo o de nos classificamos para a semifinal”.
Dentre tantos gols na carreira ele cita um como mais bonito. ‘Foi nos Jogos Abertos em Ponta Grossa onde deu um lençol no adversário e fiz o gol sem a bola cair pegando de primeira”. Um jogo contra o Pato Branco também não sai da memória de Paulo Gil. “Foi contra Pato Branco nas oitavas de final da Chave Ouro de 1998 quando estávamos perdendo o jogo faltando 32 segundos e conseguimos empatar e virar o jogo faltando três segundos para acabar a partida”.
E como é ser um dos maiores artilheiro do Paraná. Paulo Gil cita o trabalho em equipe. “Na verdade a questão de ser ou não artilheiro tudo isso faz parte de um conjunto e não fui artilheiro sem ajuda dos meus companheiros e me sinto realizado pois onde passei tentei honrar a camisa que vestia com muita vontade de vencer. Sempre tive muito fome de gol pois na minha posição eu tinha de ser artilheiro, mas onde joguei sempre fui artilheiro da equipe”.
Um dos grandes ídolos do Cascavel, Paulo Gil fala sobre a passagem marcante pela equipe. “Na verdade em Cascavel não sei se fui um ídolo, como vivi lá por vários anos e fiz muitos amigos por lá, tenho um carinho enorme pela cidade que me acolheu muito bem quando fui pra lá, tenho uma forte identificação lá sim por tanto tempo que morei lá e pelas amizades que fiz, mas tenho um carinho enorme por todos as cidades onde joguei”.
Grandes parcerias por onde passou, Paulo Gil fala sobre o futsal e os principais companheiros de quadra. “Alegria por ter passado eter deixado um legado de amizades não só dentro das quadras mas muito mais fora, por onde passei sempre fiz amizades, não sei se é decepção mas era um sonho ter sido Campeão Paranaense da Chave Ouro mas infelizmente batemos na trave várias vezes, mas me sinto um cara realizado dentro do Futsal. Fiz muitos amigos dentro do Futsal, muitos mesmo. Mas o que mais me identifiquei foi o Tanaka, um cara sensacional dentro e fora das quadras. Até hoje somos ligados e o considero como um irmão pra mim”.
Durante a resenha Paulo Gil fala dos adversários mais difíceis de jogar contra . ‘Atletas adversários foram três melhores jogadores pra mim, Falcão, Manoel Tobias e Lenísio tem também vários outros, vou citar um aqui na época Anderson do Foz do Iguaçu, tanto ele como o time do Foz eram muitos difíceis de jogar na época. Vi e joguei contra eles, entre os outros bons jogadores que tive o prazer de jogar contra”.
Uma de tantas histórias que ficaram na lembrança como engraçadas aconteceu atuando por Campo Mourão. “Aconteceu fora das quadras, estávamos indo jogar por Campo Mourão na Liga Sul em Palotina Semifinal contra a John Deere do RS quando paramos para tomar um lanche, não me recordo em qual cidade, só sei que depois quando fomos sair para seguir a viagem o Micro não pegava e tivemos que empurrar o Micro para que o Motorista desse um tranco e ele funcionou, pela nossa felicidade acabamos nos sagrando Campeão da Liga Sul por Campo Mourão”.
No final da resenha Paulo Gil fala sobre a importância do futsal em sua vida. “O Futsal para mim é a minha vida, até hoje estou envolvido no Futsal aqui em Maringá onde sou o Coordenador da Equipe que Disputa a Chave Prata nome do Clube Maringá Seleto Clube. O futsal de hoje está muito dinâmico, muita correria e vigor físico, aquela equipe que não acompanha fisicamente não joga”.
Paulo Gil escala os melhores que jogaram com ele
Goleiro: Vanderlei (Cabaço)
Fixo: Tanaka
/ Ala Direita: Robson Marani
// Ala Esquerda: Ricardinho
// Pivô: Pedrinho Carioca
// Técnico: Vou citar 02 – Amorim e Itamar Tagliari.
Foto Arquivo Paulo Gil/ Elismar Fotografia
