Hoje nosso quadro Time do Coração traz para participar o amigo, artista Mauricio Pozza que contará o seu amor pela Sociedade Esportiva Palmeiras. Desde pequeno até os dias de hoje o amor pelo verdão aumenta a cada jogo, a cada gol, desde uma simples reportagem até a comemoração de um título. Mais uma resenha especial que o nosso site traz para os amantes do esporte.

Mauricio desde criança já demonstrava o amor pelo alviverde paulista. “Desde a infância a palavra Palmeiras era constante no círculo familiar, meu pai palmeirense, meus avós palmeirenses, bisavô palmeirense, torcer para o Palmeiras era um vício de família, não seria difícil dar continuidade a essa tradição, tradição que passei para meus dois filhos, 5 gerações de palmeirenses. E claro, na idade de moleque o Palmeiras montou o time da Parmalat, como não se apaixonar”.
O goleiro e eterno goleiro Marcos é o grande ídolo de Mauricio. “gostaria muito de ter visto Ademir da Guia o Divino jogar, não tive esse privilégio, então, São Marcos com toda certeza”. O nosso convidado lembra também o gol especial que viu do time do coração. “Foi o gol do Deyverson em cima do Flamengo, final da Libertadores de 2021, ganhar daquele time do Flamengo foi especial”.

Durante a resenha Mauricio explica o que é ser palmeirense. “Seguir uma tradição, uma paixão familiar, o time me conecta a todos os meus antepassados e aos meus filhos, não é só futebol, é família. O Palmeiras pra mim é isso, paixão, tradição, família, alegria, tristeza, mas acima de tudo, um elo de amor familiar”. E quando se fala em Palmeiras lembra-se sempre da academia e também dos timaços dos anos 90. “Tenho saudades sim desses times da era Parmalat, por dois motivos, primeiro é que foi uma época em que a paixão por futebol e o fanatismo se aproximavam e isso ajudou de mais, a segunda é que ter jogadores daquele nível jogando no Brasil, nem só no Palmeiras, é uma coisa que não veremos mais. Vivemos a era mais vitoriosa da nossa história, mas não temos um time naquele nível de jogadores”.
Na oportunidade Mauricio lembra com carinho da maior conquista que celebrou com o clube e também a decepção. “A conquista que mais celebrei como palmeirense foi a libertadores de 1999, foi a primeira vez que fui ao centro da cidade comemorar um título, foi incrível. Decepção é uma palavra forte, acho que irritado, bravo, p#*o, várias vezes, a “parmerada” sempre existiu, mas a derrota que nunca sai da cabeça foi para o Vasco, primeiro tempo 3 a 0 pra nós, fim de jogo, 3 a 4 pro Vasco, Romário detonou nesse jogo”.
Mauricio acompanhou o time no estádio apenas uma vez. “Infelizmente só consegui ver o Palmeiras em campo uma vez na vida, um jogo horrível em Londrina, Palmeiras e Paraná Clube em 2018, uma chuva e um vento que não estava escrito, para assistir o jogo era difícil, imagina jogar”

O nosso convidado disse que ainda não fez uma loucura pelo verdão e analisa o clube nos últimos anos. “Loucura acho que nenhuma, minha paixão pelo clube sempre foi explícita, então, tudo o que fiz pra assistir ou discutir Palmeiras era já sabido pelos outros. O Palmeiras desde a presidência do Paulo Nobre e a construção do Allianz Parque deu um salto de qualidade e profissionalismo, o futebol é resultadista, não nego, mas esses últimos 11 anos foram incríveis e tem muito por vir ainda”
E sobre o Mundial? As piadas incomodam? Mauricio responde. “Não me incomoda, porque esse mundial é um verdadeiro cada um puxa pro seu, tem primeiro mundial, primeiro mundial Fifa, tem mundial que é continental, tudo depende de quem conta. Pra nossa história Palestrina, ter ganho a Copa Rio em 1951, um campeonato em nível mundial, sim, nós serve como mundial também. Nem o Palmeiras e nenhum time brasileiro ou sul-americano tem, o que espero é que faça jogos bons como foi o jogo contra o Chelsea”.

No final da resenha Mauricio fala sobre o futebol brasileiro. “Não tem mais a hegemonia que tínhamos e não voltaremos a ter, o futebol globalizou, o nível de todos é muito igual, Vampeta disse uma coisa importante, ser campeão em 2002 com os Ronaldos, Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo, Kaká, foi difícil, imagina hoje, com esses jogadores atuais, não temos chance de só o talento resolver’
Mauricio cita os torcedores dos times adversários que mais incomodam
Corinthians – Roberto Cardoso
São Paulo – nenhum
Santos – nenhum
Flamengo – Dirlei Lopes
Obs. São Paulino e Santistas raramente consegue algo contra nós, então, não incomodam.
Mauricio escala o melhor Palmeiras que viu jogar
Marcos
Cafu
Roberto Carlos
Cléber
Antônio Carlos
Cesar Sampaio
Danilo
Rivaldo
Rafael Veiga
Edmundo
Evair
Abel Ferreira