Matheus Diovany, de Luiziana para a Seleção Brasileira

Matheus Diovany Pechim do Santos, zagueiro de qualidade, destaque em diversos times é quem participa do nosso quadro Craque da Bola do Resenha CM de hoje. Nascido em Luiziana, com apoio do pai Donizeti e tendo como inspiração o avô enfrentou dificuldades, saiu de casa cedo, ficou longe dos pais, período na Europa e Estados Unidos, até chegar na Seleção Brasileira Sub 17. Resenha com Matheus que você acompanha a partir de agora.

A habilidade como de muitos atletas vem de criança e com Matheus não foi diferente, com sete anos já começou a dar os primeiros chutes na bola. E já com 13 anos foi para Arapongas. “Fui para seguir um sonho de ser jogador e cheguei no time no Laranja Mecânica, um time de futebol de base da cidade. Lá tive várias experiências boas, aí passei quatro meses no Palmeiras, meu time do coração. Depois voltei para Arapongas fiz um Campeonato Paranaense muito bom pelo Laranja Mecânica e acabei indo para o Coritiba FC, lá passei 4 anos na base”.
Após o período em Curitiba, Matheus foi para a Europa, mais precisamente na Holanda. “Foi uma vivência muito bacana que tive lá, aprendi muito, maior experiência da minha vida, depois tive também uma passagem pelo os Estados Unidos”.

A longa distância da família foi a principal dificuldade que Matheus encontrou na carreira. “No começo era adaptação a maior dificuldade, por ser novo, a distância da família era muito complicada, como eu acredito que tudo na vida é costume com o tempo fui me acostumando com a distância de casa”. O sonho de todo garoto é se tornar um profissional da bola, mas existem obstáculos que atrapalham. “No Brasil, eu acredito que a maior dificuldade é a concorrência com outros jovens, como moramos em um país grande e poucos times com uma estrutura bacana para uma categoria de base bem estruturada, acho que muitos atletas com muito potencial no Brasil não tem uma oportunidade para ser profissional”.

Todos os garotos que gostam de futebol, sonham em vestir a amarelinha da Seleção Brasileira. E em 2011, Matheus foi convocado pelo técnico Emerson Avila para a seleção brasileira Sub 17 para disputa do Sul-americano da categoria. “Acredito que até onde eu fui, realizei muitos sonhos, não só o meu, mas acredito que de vários garotos que tem esse sonho de jogar futebol, o maior deles foi ser convocado para a seleção brasileira sub-17 e estar na Granja Comary”
Matheus atuou nos times Laranja mecânica, Palmeiras, Coritiba, VVV-Venlo, Dayton Ducth Lions e Sport Campo Mourão. Dentre os títulos na carreira está o Campeonato Paranaense Su17 com o Coritiba.

O gol mais bonito na carreira Matheus escolheu foi contra o Engenheiro Beltrão quando jogou Campeonato de Futebol Amador pelo Luiziana. Palmeirense fanático Matheus escolhe o meio campo Alex como melhor jogador que viu jogar. “Vi de perto, era muito diferenciado com a bola nos pés, um dos melhores que vi jogando com certeza”.

Atuando pelo Luiziana nos campeonatos amadores da região, Matheus fala sobre os torneios da região. “Particularmente gosto muito, gosto de jogar, a liga de Goioerê por ela ser mais disputada ter um nível mais alto, liberam mais jogadores de fora, a qualidade fica melhor. Também temos a Copa Comcam que é nova mas acredito que vai melhorar com o decorrer do tempo”.

Fotos Arquivo Pessoal Matheus