Hoje nosso quadro Guerreira das Artes Marciais, primeira com uma mulher e em celebração ao dia delas, na ultima segunda-feira vamos contar a história da carateca Pamela Talita Holler. Nossa Guerreira nasceu em São José dos Pinhais. e aos três anos chegou a Campo Mourão. Desde pequena gostou de lutas, principalmente de filmes e jogos que encantaram, demonstrando o primeiro interesse as artes marciais.
Antes do Karatê, Pamela fez dança, ballet e Jazz “Fiz um pouco de karatê quando criança, mas não dei continuidade. Entrei para a dança, fiz ballet e jazz me formando aos 21 anos”. Nas artes marciais Pamela já fez aulas de Muay Thai e capoeira na adolescência, porem aos 18 anos entrou novamente no Karatê, e entrou para ficar e representar muito bem a cidade em competições estaduais e nacionais.
Foram dez títulos consecutivos de campeonatos estaduais, campeã brasileira em duas entidades diferentes, Vice campeã brasileira universitária, campeã geral paranaense 2019, além do vice campeonato nos jogos abertos do Paraná e uma medalha de bronze no campeonato sul-americano de karatê.
O marido e grande incentivador Sensei Luciano Holler é tambem a grande inspiração na carreira de Pamela. Ela tem como ídolos Sandra Sanches, Luca Valdesi, Antonio Diaz e Linda Watanabe.
Logo no início com apenas dois meses de treinamento Pamela já foi destaque em competições “Fui vice campeã com apenas 2 meses após meu início no karatê, foi uma grande surpresa pra mim e no mesmo ano me consagrei campeã brasileira e recebi o prêmio atleta destaque do ano”.
Pamela fala da preparação para as lutas e treinamentos. “Mesclamos os treinos físicos e técnicos, além de fortalecimento muscular e fisioterapia preventiva e orientação nutricional. Atualmente treino de três a quatro vezes por semana parte técnica, e todos os dias treinamos fortalecimento muscular e cardio”.
E o que nossa guerreira das artes marciais costuma fazer antes de entrar no tatame? Ela responde com segurança. “Tento me concentrar, sou mais introspectiva, então fico em um canto da área de aquecimento refletindo o que eu posso fazer durante a rodada e como gostaria de me sair durante a disputa”.
Pamela cita o crescimento das mulheres no esporte e destaca o maior comprometimento de dirigentes em prol do esporte nacional. ” As mulheres estão cada vez mostrando seu valor, seu espaço e tem aumentado consideravelmente adeptas as artes marciais e isso é ótimo”.
Na oportunidade, Pamela fala da modalidade se tornar olímpica. O karatê ter se tornado olímpico trouxe grande visibilidade e procura da modalidade, fortalecendo ainda mais a arte, e estamos torcendo para que o karatê permaneça nos outros eventos olímpicos.
E Fechando nossa resenha, Pamela ressalta a importância e o que representa as artes marciais. “Vai além de uma atividade física, é um estilo de vida que me faz ser uma pessoa melhor a cada dia. Hoje o Karatê é minha vida, nele que conheci meu marido que também é meu treinador. Temos uma família muito linda e todos praticamos essa arte”.
Fotos Arquivo Pessoal Pamela