Hoje nosso quadro “Resenha com as Minas” vai trazer a história de Graziele Martins, mais uma craque do futsal mourãoense que bate um papo sobre sua história no futsal e opinião sobre o mundo da bola. Entrevista muito boa que você começa a acompanhar a partir de agora.
Grazi é de uma família apaixonada por esporte, em especial o futsal, iniciou na modalidade por influência do pai, o marido Rafael é ex goleiro do Campo Mourão Futsal e o filho Kauã é uma das grandes promessas do futebol mourãoense, nos próximos dias tem matéria dele no site.
O gosto pelo futebol vem com 10 anos, desde a escola, o professor Ismar e também Fernando, o primeiro treinador, foram os primeiros incentivadores de Grazi no futsal. Primeiros dribles e chutes aconteceram na casa do avô “Brincando com os primos, sempre nos reuníamos na casa do meu avô, e eu brincava com eles, inclusive um deles hoje é um profissional no Futebol, o Pablo (atacante do São Paulo)”.
Grazi cita dois ídolos no futebol, grandes craques do futebol mundial, Ronaldinho Gaucho e o português Cristiano Ronaldo. Apaixonada por futebol desde a infância, Grazi fala da importância da modalidade. “O Futebol em um contexto geral para mim, é um mix de sentimentos, alegria, tristeza, raiva, nervosismo, e requer paciência, atenção e muita determinação”.
Além do futsal, Grazi também foi destaque no atletismo com o professor Paulinho, conquistando várias medalhas representando a cidade de Campo Mourão em campeonatos estaduais. No futsal Grazi disputou Jogos escolares, Jogos abertos, Jogos da juventude e Campeonato Paranaense. Atleta cita um gol de voleio como o mais bonito que fez na carreira e o gol inesquecível na final dos Jogos Abertos.
Torcedora do Flamengo, Grazi cita que a paixão pelo rubro-negro veio pelo convívio com a família Sambati, boa parte flamenguista. O ano de 2019 foi ano de maior alegria com o clube com as conquistas do Campeonato Brasileiro e Libertadores. Ela cita ainda Jorge Jesus como melhor técnico que já acompanhou. “Me deu muitas alegrias com o Flamengo”.
Acompanha os jogos sempre com a família. “Gosto de assistir com alguém, sempre assistimos juntos em casa, mas lá é um tirando sarro do outro, um são Paulino e dois flamenguistas”.
A atleta cita a maior alegria e a tristeza no futebol. “Minha maior alegria foi ter jogado, e hoje estar acompanhando meu filho, ver ele sendo aprovados por vários clubes e estar feliz nesse caminho, a alegria o amor é a determinação dele para o futebol e minha alegria maior. E a maior tristeza é o racismo dentro de campo, e principalmente preconceito contra as mulheres jogadoras”.
Grazi analisa o futebol brasileiro e diz a sua opinião sobre o futebol europeu. “O futebol brasileiro não está empolgante como antes, falta força de vontade de alguns jogadores. O futebol europeu está na frente porque tem mais estrutura, e recursos”.
Sobre o futebol feminino Grazi também deixa a sua opinião também. “O Feminino está começando entrar em ascensão, a ter mais visibilidade, teve um aumento de competições, com mais investimentos, porém está longe do que merece. Infelizmente atualmente ainda tem muito preconceito em relação a mulher gostar e jogar futebol, embora no passado era pior, mas acredito que nós mulheres temos que conquistar cada vez mais nosso espaço, e fazermos o que nos agrada, deixar de lado a opinião contrária, afinal lugar de mulher é onde ela quer né (risos)