Craque da Bola Jackson Ribeiro

Muitos zagueiros são considerados tecnicamente fracos com a bola no pé, não tem habilidade com a pelota, mas não é o caso do nosso craque da bola dessa semana. Jackson Ribeiro, demonstra segurança no setor defensivo e uma técnica diferenciada.

Natural de Campo Mourão e apaixonado pelo futebol desde pequeno, jogava na rua, na escola, dentro de casa, qualquer espaço era lugar. “Eu jogava com bola de plástico, capotão e muitas vezes até bola de meia. Paixão pelo futebol desde criança”

                Iniciou no futebol aos sete anos em Roncador com o professor “Xuxa”. Além dos treinamentos, Jackson jogava antes de começar a aula na escola, no recreio e até na saída. “Tem até uma história, uma vez metade da turma foi para secretaria. Nós jogamos no intervalo e todo mundo voltou para sala sujo e suado, sem condições de ficarmos em sala. Aí nossa professora mandou todos falarem com a diretora. Inclusive essa Professora Cecília nos incentivou muito a jogar, ela as vezes até jogava com a gente, gostava muito de futebol, mas dessa vez não teve como deixar passar em branco sem um puxão de orelha da diretora”. Contou Jackson.

                Ao recordar a infância, Jackson ressalta que falta essas brincadeiras fazem para nossas crianças. “São boas lembranças, hoje quase não vejo mais isso, essa intensidade com o esporte desde pequeno, não estou falando que é certo ou errado, mas minha infância foi de muito futebol, muito tampão de dedo machucado, bola no portão do vizinho, o pessoal da minha geração vai entender”.

                Sonho de ser um jogador profissional como de muita criança, também era o de Jackson e isso aconteceu aos 17 anos na ADAP “Quando pequeno o sonho era se tornar atleta profissional de futebol, este realizado, mas sonhava sim em jogar em um grande clube e até seleção brasileira, acredito que sonho de todo menino apaixonado por futebol. Hoje os sonhos são outros, contudo me sinto muito realizado profissionalmente com minha história no futebol e na profissão que hoje atuo”. Disse Jackson

                Os pais foram os maiores incentivadores e o nome Jackson Douglas veio de onde? Jackson conta “Na época dois jogadores destaques da seleção brasileira de Futsal”,

                ADAP, AEREB, ADAP Galo, Toledo e Foz do Iguaçu foram os times que Jackson atuou profissionalmente. Em 2006 ele participou da campanha que terminou com o segundo lugar do ADAP no Campeonato Paranaense. Acessos consecutivos a primeira divisão do Paranaense pelo Toledo e pelo Foz também foram marcantes na carreira de Jackson.

                Juan é o maior ídolo e Lourival Santos o melhor técnico que já trabalhou. “Já tive bons treinadores, porque bom é aquele que coloca você para jogar né (risos), brincadeira a parte, Lourival Santos me marcou muito, pois além de ser bom treinador foi ele que me subiu para o Profissional.

Nosso craque da bola não era zagueiro artilheiro, mas disse quem um dia conseguiu marcar três gols no mesmo jogo “Foi inesquecível marcar três gols no mesmo jogo e comemorando aniversário”. Disse Jackson

                Uma experiência muito marcante foi um campeonato sub 17 em Punta Del Leste no Uruguai. “Nossa chave era Real Madrid, Renato Cesarini e Atenas. Foi uma experiência sensacional dentro e fora de campo, muitas histórias.”.

                A maior alegria foi ver a alegria de todos os familiares e amigos que torceram pelo seu sucesso no futebol. E a maior decepção foram algumas oportunidades (outros clubes) que não deram certo por questões com o empresário.

                Jackson cita os melhores companheiros no futebol. “Joguei com muitos bons jogadores. Desde a base ao profissional. O grupo vice campeão paranaense da ADAP era muito bom, de lá vários apareceram a nível nacional e internacional ex.: goleiro Fábio, lateral Ângelo, zagueiros Dezinho, Leandro, meias Batista, Souza, Barbieri, atacantes Popo, Marcelo Peabiru”

                “Difícil citar um jogador como o mais difícil de marcar” ressalta que na base houve grandes jogos contra o PSTC e Atlético Paranaense daqueles times saíram jogadores de nível nacional, internacional e inclusive seleção brasileira”

                Jackson fala que o futebol amador precisa de melhor organização. “Temos bons jogares e um nível técnico em geral muito bom, acredito que falta mais organização e apoiadores de verdade”.

                Ronaldo Fenômeno é o melhor jogador que Jackson viu jogar “Gostei muito do Ronaldo, habilidade, força, velocidade e finalização. Ha anos não consigo ver todas essas qualidades em único jogador. Acredito que por isso ele é o Fenômeno. Melhor técnico, Muricy Ramalho”

                Jackson comenta sobre o futebol brasileiro. “Temos bons jogadores, o que dificulta na maioria das vezes é a organização fora de campo, estamos sempre ouvindo salários atrasados, diretorias interessadas apenas politicamente, entre outros exemplos. Poucas vezes ouvi isso no campeonato inglês, espanhol”.

                E o técnico Tite? Jackson fala do treinador da seleção brasileira.  “Acredito que vaga merecida. Está em um processo de reformulação, porém nosso futebol cobra o resultado de forma imediata sem se preocupar com o processo por um todo.”

Jackson monta um time com os melhores que já jogou

Goleiro: Anderson (Derson)

Lateral Direito: Elvis

Lateral Esquerdo: Rafinha

Zagueiro Direito: Dioninha

Zagueiro Esquerdo: Pomarola

Volante: Guilherme

Volante: Eurico

Meia direita: Thiaguinho

Meia esquerda: Safira

Atacante: Adriano

Atacante: Everton Costa

Técnico: Como o que vale é o resultado, (rs) Gabriel Zanata tri campeão pelo América Nosso craque de bola finaliza, “Ficou muita gente boa de fora, daria para fazer vários times, me perdoem os que ficaram de fora. O Principal que levo de tudo isso, foram grandes amizades, muito aprendizado e o respeito e consideração de muitos, isso não tem preço que pague. Sou muito grato de verdade por todos aqueles que fizeram parte da minha história no futebol. Rodrigo, Parabéns pelo projeto e obrigado pela oportunidade de contar um pouquinho da minha história, foi um prazer