Cauê Verzola “O basquete representa quem eu sou e tudo que tenho de mais importante. Meu caráter, minha forma de viver e enxergar a vida”

Hoje o Cestinha do Resenha traz a história do armador Cauê Verzola, destaque atualmente do Unifacisa e por todas os clubes que já atuou e também do Campo Mourão Basquete comandando os companheiros com jogadas, assistências e pontos. Mais uma resenha especial que o nosso site traz para todos os nossos amigos e parceiros.


E tudo começou em uma escolinha de basquete. “Iniciei com as aulas em 1999, mas o basquete de alguma forma sempre fez parte da minha vida. Já brincava em casa, na rua e em 1999 ganhei uma bolsa na escolinha que tinha o Guerrinha (atual técnico de Bauru) como um dos donos”.
O incentivo veio dos pais e familiares. “Sempre tive todo incentivo dentro de casa para a prática de esportes. Acreditamos que é uma das melhores ferramentas para formação de caráter e como cidadão. Então sempre tive esse apoio dentro de minha casa, principalmente com minha mãe”.


Cauê fala do início de carreira. “Durante uma feira agropecuária em Franca, acabei participando de uma atividade com uma cesta de basquete e assim tive a oportunidade de começar a pratica do basquete em uma escolinha”. Ele cita o grande ídolo. “Rogerio Klafke, hoje é assistente técnico na equipe de Santa Cruz do Sul. Sempre me inspirou pelo trabalho, seriedade e respeito ao jogo”.


Os ídolos foram maiores inspirações e também companheiros de clubes. “Por ter começado em Franca, que é a capital nacional do basquete, sempre tive meus maiores ídolos muito perto e até como companheiros de equipe. Jogadores como Helinho, Rogerio Klafke, Marcio Dornelles, Matheus sempre foram meus maiores exemplos”.


Na oportunidade Cauê fala sobre os desafios e dificuldades: “É uma questão interessante, pois assim como em todas as áreas da vida, as dificuldades e desafios estão presentes desde os primeiros dias e irão acompanhar até os últimos dias. Inclusive são coisas que fazem parte de nosso processo de crescimento. Mas acredito que a distância da família, as renuncias de vários tipos e os problemas estruturais dos esportes no país são os maiores desafios e dificuldades.


O armador lembra da primeira cesta atuando profissionalmente “Foi aos 17 anos, com o professor Helio Rubens que me deu a oportunidade de ingressar em uma equipe adulta, em um jogo fora de casa em Londrina”. Durante a resenha ele lembra momentos especiais do esporte como jogos e cesta inesquecíveis e um toco marcante. “ Um jogo marcante foi as quartas de final do mundial sub 19 pela Seleção Brasileira, em Novi Saad, Servia. A cesta no último ataque contra a equipe atual campeã mundial sub 19, no caso a Austrália, que fez com que a nossa seleção brasileira chegasse a semifinal da competição. E o toco inesquecível foi na NBB, contra o atual campeão, Bauru. Uma cesta que virou o jogo e assim comecamos o campeonato vencendo o atual campeão”.


Caue teve passagens marcantes e aprendizados nas equipes de Franca, Assis, Lins, Caxias do Sul, São José, Campo Mourão, Bauru, Basquete Cearense, Fortaleza e Unifacisa. Ele cita sobre a passagem pelo time mourãoense. “Fiz grandes amigos e criei vínculos para toda vida com a cidade. A minha mulher e mãe do meu filho eu conheci em Campo Mourão, é nascida e criada na cidade. Tenho ótimas lembranças da torcida e da equipe’.


Dentre os títulos na carreira Cauê conquistou: três vezes o campeonato paulista, uma liga ouro e três vezes campeão gaúcho. Cauê fala das alegrias e decepções na carreira. De maneira geral a maior alegria é olhar para trás e ver tudo que pude viver através do esporte. Títulos, experiências, viagens, aprendizado. Tudo valeu muito a pena. E as decepções claro, são coisas que fazem parte, como derrotas, lesões e viver longe de tantas pessoas que amo”.


No final da resenha Caue faz uma avaliação do basquete brasileiro e a seleção brasileira. ‘Ambos vem em um processo de crescimento e estruturação. A liga nacional de basquete se torna cada vez melhor e mais competitiva, fazendo do NBB um campeonato de grande nível. Acredito que a seleção segue o mesmo caminho”.


Tendo como equipe favorita o o76ers, Caue fala sobre a NBA. “É nosso espelho, uma liga que valoriza atletas, franquias e principalmente seu torcedor. Um exemplo de como fazer esporte”.
Finalizando nossa resenha especial Cauê fala da importância do basquete na sua vida. “O basquete representa quem eu sou e tudo que tenho de mais importante. Meu caráter, minha forma de viver e enxergar a vida, tudo que tenho como pessoa o basquete me trouxe. Minha família que hoje vive comigo em Campina Grande começou através de uma oportunidade que o basquete me deu, então posso dizer que o esporte me fez ser quem eu sou e me deu todas as coisas na vida”.

Fotos Arquivo Caue