Carlão, capitão, artilheiro e ídolo da torcida do Cascavel Futsal

Hoje o quadro Craque da Bola do Resenha traz um dos fixos artilheiros, ídolo da torcida do Cascavel Futsal. Carlão hoje no Inter Movistar participa de uma resenha especial e fala um pouco de sua história vitoriosa no futsal, títulos, gols, desafios foram contados pelo atleta e você começa a acompanhar a partir de agora.


Os primeiros passos no futebol começaran em São Paulo ainda criança. ‘Comecei em um clube perto de casa onde eu fazia futsal e natação de forma gratuita. Esse clube conseguiu apoio da prefeitura e conseguiu disputar a série prata, logo série ouro. Passei seis anos nesse time. Em uma dessas competições o São Paulo FC me levou, fiquei lá por cinco anos. Quando me tornei profissional comecei a rodar o sul do país e até hoje a história continua sendo feita”.


Vestir a camisa da Seleção Brasileira sempre foi o sonho desde de menino e a distância da família sempre foram as grandes dificuldades e desafios de Carlão. Durante a resenha ele cita sobre as dificuldades em se profissionalizar. “Eu acho que é manter o foco, abrir mão de muitas coisas pra seguir teu sonho, minha dificuldade foi isso e eu consegui superar”.


A família e o primeiro treinador sempre foram incentivadores na carreira. “Meus pais que me ensinaram a ser sempre honesto e humilde”. Carlão tem como ídolo no esporte Rogério Ceni, Ronaldo e Zidane e no futsal Schumacher.


Carlão já atuou pelas equipes AEB; São Paulo FC; AABB; Keima futsal de ponta grossa PR; BGF/RS; Blumenau/SC; Concórdia/SC; Alaf/RS; Intelli/SP; Assoeva/RS; Cascavel/PR, Inter Movistar/ES. Bicampeonato paranaense, Liga Nacional, Brasileiro de Seleções são as principais conquistas da carreira.


O craque da bola dessa semana relata como foi a chegada no Cascavel Futsal e se tornar capitão da equipe. ‘Foi meio que por acaso (risos) em 2019 eu tinha acertado minha ida para a Intelli, mas por problemas com patrocinadores, o acordo não pôde ser cumprido, aí o Cascavel abriu as portas pra mim. Ser capitão foi ao natural, o dia a dia vai te mostrando quem são líderes e num grupo existe vários tipos de liderança, eu sempre tive as mesmas atitudes dentro de um grupo, não precisava da braçadeira para expor minhas opiniões e tentar ajudar, sempre com lealdade, humildade e respeito, isso fez com que eu me tornasse capitão”.


Em pouco tempo tornou-se ídolo da serpente. “Isso é demais, como eu disse, o Cascavel sempre foi um time vencedor, grandes jogadores passaram pelo clube e fizeram história, estar no meio deles é sensacional e eu tenho muito orgulho disso”.


No Cascavel Carlão conquistou o bicampeonato paranaense e a Liga Nacional de Futsal em 2022 ‘É uma sensação de dever cumprido, Cascavel sempre foi um time vencedor e a gente tinha essa missão de fazer o Cascavel voltar a vencer no estado e torná-lo um time nacional e internacional, acho que conseguimos (risos)’.


Mesmo atuando como fixo, Carlão demonstrou o faro de artilheiro sendo artilheiro duas vezes da Série Ouro e da Liga Nacional de Futsal. “É muito gratificante porque mostra que o trabalho duro dá resultado e o que me deixa feliz é que essas duas artilharias ajudaram o time a ser campeão, isso é fantástico”.


Carlão fala sobre a temporada na Europa, no time da Inter Movistar da Espanha. “? No geral tem sido satisfatório, adaptação e o entendimento do trabalho demorou um pouco mas agora as coisas estão indo bem. Futsal espanhol se destaca mais pela organização dentro e fora das quadras, times extremamente táticos mas poucos tem o talento do Brasil’.


Durante a resenha Carlão cita os gols e jogos inesquecíveis. ‘O gol inesquecível foi o do título paranaense de 2021 e o mais bonito contra o Marechal em 2020. A partida foi a semifinal da Liga Nacional de Futsal no ano de 2021 lá em Carlos Barbosa, ganhamos na prorrogação”. Ele recorda da maior alegria e decepção na carreira. Maior alegria foi o título da lnf21 e a decepção foi a minha lesão em 2018 quando eu rompi o tendão de Aquiles’.


O artilheiro lembra ainda dos principais companheiros de equipe, os mais difíceis de marcar e driblar. ‘Tive muitos amigos mas vou pontuar três, Dimas, Edimar e Henrique. Como fixo o pivô mais difícil de marcar foi o Betão e o Vander carioca, e pra driblar, todos porque eu não driblo ninguém (risos)” Aproveitando o clima descontraído ele lembra de uma resenha engraçada. Uma vez fui treinar e esqueci de levar o tênis (risos)”.


Cassiano Klein e Peri Fuentes foram escolhidos como melhores treinadores. ‘Me ensinaram e conseguiram tirar o melhor de mim”. No final da resenha ele fala o que representa a modalidade na sua vida e faz uma avaliação do futsal brasileiro. ‘Futsal é minha vida, é tudo que eu tenho, não sei o que seria de mim se eu não jogasse. O futsal hoje cada vez mais competitivo, hoje não basta só ter talento, se não for disciplinado, focado e competitivo, tu fica pra trás”.

Goleiro André deko
Fixo boni
Ala Direita Dimas
Ala Esquerda Dieguinho
Pivô Jorginho
Técnico: Cassiano Klein