Atleta, Fisioterapeuta, empresário e amante e incentivador do esporte da cidade, esse é Carlos Eduardo Nickenig Aldrigue, Kadu, destaque do handebol, convidado do nosso quadro Fera do Esporte Mourãoense. Na resenha de hoje você vai conhecer um pouco da vida do profissional dedicado, ligado e apaixonado por esporte e grande incentivador de diversos esportes.
E o amor pelo esporte vem desde criança, no handebol começou com 12 anos, Kadu fala sobre o começo e as dificuldades. “O início foi com a professora Vera, no Colégio Santa Cruz, após um ano treinando, fui para o Colégio Integrado que era o principal time do município na época. Não existia dificuldade, seria hipocrisia minha falar que algo era difícil no início. Após a evolução e aumentar o nível de competições aí sim vieram dificuldades com incentivo ao esporte”.
O grande sonho era disputar uma Olimpíadas e Kadu sempre teve o apoio da família e a inspiração de grandes esportistas. “Minha família me incentivava muito nos esportes, minha mãe, meu tio e meus avós. Tenho grande admiração por diversos atletas de diversos esportes, sou o tipo de pessoa que assiste qualquer coisa que passa na televisão. Mas tenho algumas inspirações/atletas que marcaram minha vida, Ronaldo, Zidane , Romário , Kobe Bryant , Ayrton Senna são alguns”.
No handebol atuou nas equipes de Campo Mourão , Ourinhos , Maringá, Mariluz e agora como fisioterapeuta do Cascavel e da Seleção Brasileira. “Dentro do time de handebol de Campo Mourão tive muito aprendizado desde criança, pessoas que me ensinaram bastante coisa, pois perdi meu pai muito cedo. Fiz grandes amigos, que eram de uma idade aproximada e os mais velhotes que sempre abraçaram a “mulecada”. Só tenho a agradecer ao handebol de Campo Mourão, na verdade ao handebol”.
Na oportunidade Kadu fala das principais conquistas. “Ganhei tudo como atleta dentro do estado, Paranaense, Jogos Abertos, Brasileiro Infantil. Agora como fisioterapeuta, estou buscando meu espaço junto com a equipe de Cascavel. Já ganhamos jogos abertos , paranaense , brasileiro. Campeonato Especial foi o Paranaense de 2022 por Cascavel. Meu irmão Marcelo Rizzotto (cebola) , o cabeça de tudo , estava com problemas de saúde e nós lutamos e fizemos o que havíamos prometido a ele ! Foi um momento de muita emoção por um cara que eu tenho uma consideração enorme”.
Kadu relembra um jogo um importante e um gol inesquecível. “ A partida entre Brasil e Argentina final do Sul Centro Americano de Seleções em Buenos Aires. O gol um que fiz contra Apucarana , em 2001 Jogos da Juventude ! Ginásio lotado , torcida deles , 7 metros pra nós batermos , o goleiro adiantou um pouco , e eu soltei a famosa “vaselina” ! E fui na torcida dos cara ! O pau fechou (risos)”.
Durante a resenha Kadu fala sobre o que marcou como esportista e o aprendizado que o handebol trouxe para sua vida. “Como esportista e ainda envolvido no esporte o que me marca é a paixão de muitas pessoas pelo esporte. O handebol me ensinou muita coisa ! Abriu muitas portas , através do handebol conheci meus melhores amigos , me ensinou valores e tudo mais. A modalidade ensinou que devemos nos dedicar ao máximo , e que talvez toda essa dedicação não nos trará o resultado esperado. E aí … levantamos a cabeça e vamos para o próximo “jogo”.
Destaque da modalidade, Kadu faz uma análise do handebol em Campo Mourão e no Brasil. “Nosso handebol de Campo Mourão após 2017 ano do nosso último título nos jogos Abertos , está passando por uma reestruturação ! Nosso mestre e o cara que fez tudo acontecer, grande Jair Grasso, está cansado, e precisando de ajuda para reestruturar. E isso está acontecendo, nossa associação está se reorganizando para buscar novos objetivos. E junto conseguiremos seguir exemplos de grandes equipes do estado. O handebol no Brasil ficou mais ou menos 30 anos sendo administrado por um grupo, que fez muito pelo esporte , porém minha concepção é que tudo precisa ser renovado. A nova gestão veio com muita coisa nova , algumas contas a serem pagas e está organizando a casa. Eu particularmente tenho muita confiança nas novas pessoas que estão à frente da CBHB e nosso esporte tem tudo a crescer”.
Em 2006 Kadu concluiu o curso de Fisioterapia, profissão essa que o tornou referência nos atendimentos, em especial na área esportiva. “Me formei em 2006 e fui embora para os Estados Unidos. Retornei ao Brasil em 2013 e fui convidado pelo meu amigo Kleber Barbao a voltar a atender como fisioterapeuta, no início fiquei meu ressabiado, mas voltei e aí as coisas começaram a fluir. O trabalho no esporte é gratificante, ver um atleta atingir seu auge após graves lesões , não existe dinheiro que pague “.
O trabalho com a recuperação de esportistas é diferenciado e Kadu fala sobre todo o trabalho. “As lesões nos atletas de alto rendimento é algo muito frequente por que eles estão sempre em seus limites! Mas lesões frequentes e difícil falar. Mas joelhos são joelhos. e cuidar a recuperação de atleta não existe uma sensação mais gratificante que essa profissionalmente falando. Fisioterapia pra mim e simplesmente tudo, e fazer o meu melhor para que outra pessoa consiga fazer o seu melhor’.
Empresário, sócio proprietário da Academia Clinisport, Kadu se tornou um dos grandes apoiadores do esporte mourãoense, ele resume em apenas uma frase como é contribuir para o desenvolvimento do esporte da cidade. “Se eu me estender sobre esse assunto , acredito que escrevo um livro ! Pra mim uma frase explica tudo “o esporte transforma vidas”
No final da resenha Kadu escala os melhores com quem jogou junto no handebol
1 Fabrício Mendes ( goleiro )
2 Bahia ( ponta esquerda )
3 Luiz Carlos Prates (meia esquerda)
4 Claudinho (central )
5 Ralado (meia direita )
6 Fábio Vanini ( ponta esquerda )
7 Ale Rodrigues ( Pivo )
Escolher um técnico seria injustiça ! Pois vários foram importantes em diferentes períodos !
Professor Wilson no integrado
Professora Marlene Reis na época dos jogos da juventude
Professor Jair Grasso que me trouxe para o handebol após meu retorno ao Brasil