Da Assessoria/Foto Alisson Lima
Um trabalho que iniciou há meses, antes mesmo da contratação do elenco. “Nós iniciamos o controle, monitoramento e busca por informações dos atletas desde o interesse pela contratação, passando pela efetivação até a apresentação ao clube. Informações coletadas, que são fundamentais para o desenvolvimento das ações durante a temporada, pois, a partir delas fazemos os ajustes, correções e adaptações necessárias para que possamos reduzir ao máximo a chance de lesões, por exemplo”, explica o fisioterapeuta Lucas Vargas, um especialista em recuperação e prevenção de lesões.
Ao passo em que se trabalha o aprimoramento das condições táticas e técnicas e o condicionamento físico, o fisioterapeuta ajusta a parte fisiológica, com foco na melhor prevenção possível, baseado nos desafios e compromissos que compõem o calendário. “Este ano teremos uma temporada bem desafiadora, com atletas renomados e que necessitam de atenções extras. O trabalho precisa ser minucioso para que fiquemos na linha tênue entre condicionar e não lesionar. Se reduzirmos muito as cargas não condicionamos, se aumentarmos muito as cargas podemos lesionar. A sintonia tem de ser total entre todos da comissão, para que o professor Juninho esteja na maioria dos jogos com todo o elenco à disposição e bem condicionados. Assim poderemos brigar pelos objetivos propostos”, salienta Lucas, que trabalha em total sintonia com o preparador físico Fernando Campos.
Experiente, dos 15 atletas do elenco do Campo Mourão nesta temporada, seis tem acima de trinta anos. Na última temporada 50% dos que chegaram neste ano tiveram algum tipo de lesão e quando analisado as duas últimas temporadas essa porcentagem sobe para 85%, o que é comum no esporte de alto rendimento.
Lucas Vargas esclarece ainda que a pré-temporada foi alicerçada por avaliação, correção e performance. Neste ciclo ininterrupto, o controle de carga é diário e todos os atletas são monitorados. “Através destes dados conseguimos mensurar os riscos”, diz.
Além dos trabalhos preventivos e adaptativos, os cuidados fisioterápicos não cessam no pré-treino e pós treino. “Temos uma média de 20 atendimentos diários buscando deixar todos aptos às atividades propostas pelo preparador físico e subsequente do treinador”, finaliza.