O Brabo está no Resenha CM. Uma honra o quadro “Cestinha do Resenha” trazer a história de um dos melhores jogadores de basquete do Brasil nos últimos anos. Alex Garcia, o “Brabo’ participa do nosso site em uma entrevista especial que apresenta a trajetória vitoriosa do ídolo do basquete de Bauru e do Brasil.
E os primeiros arremessos, as primeiras jogadas iniciaram com 13 anos na escola na cidade natal em Orlândia. “Fui incentivado pela professora da educação física que era a técnica da cidade . Ela me levou algum tempo depois para representar a minha cidade na liga regional de Ribeirão Preto”
Logo no inicio o irmão foi o grande inspirador e também companheiro na modalidade. “Fui inspirado pelo meu irmão e pelo Scott Pipen , adorava ver as fitas cassete dele . O início foi na educação física da escola, onde gostei muito de basquete e junto do meu irmão íamos no ginásio bater bola sozinhos e jogar os torneios de 3×3 na região até a ser chamado para integrar o time da cidade”.
Na oportunidade Alex fala sobre as dificuldades que encontrou no início da carreira. Era de ter um bom tênis para jogar, conseguir dinheiro para jogar na região. E desafios eram diários, tinha que trabalhar para ajudar a minha mãe em casa, e ter o tempo para jogar”.
Alex cita que a primeira participação nos jogos olímpicos está marcado na carreira. ‘‘Londres 2012 . Foi muito especial”. Ele lembra da cesta e o toco inesquecível da carreira. “A primeira cesta que fiz na NBA , no jogo da pré temporada vestindo a camisa do Spurs contra o Miami Heat. E um toco, foi no Tim Duncan no pré olímpico em Porto Rico’.
Durante a resenha Alex revela os jogadores que mais admira no basquete. “Gosto do Scott Pipen , Lebron James Kobe Briant , Oscar Schmidt”. O Brabo revela ainda a maior alegria e decepção na carreira. “Maior alegria foi classificar o Brasil para as olimpíadas de Londres através do pré olímpico em Mar Del Plata na Argentina. Decepção foi não ter conquistado uma medalha em Mundial ou olimpíada com a seleção brasileira, porque tínhamos um time muito bom e competitivo”.
O Brabo tem uma coleção de títulos nacionais e internacionais por equipes e premiações individuais, dentre eles: Campeão paulista 2001, 2002, 2005 – COC Ribeirão Preto, Campeão Brasileiro 2003 – COC Ribeirão Preto – MVP da competição; Campeão Brasileiro 2007 – Universo Brasília; Campeão NBB 2010 , 2011 , 2012 – CEUB Brasília Campeão liga das Américas 2009 – Universo Brasília – MVP da competição; Campeão Sul-americano 2010 , 2013 CEUB Brasília; Campeão paulista 2014 – Bauru Basket; Campeão sul-americano 2014 – Bauru Basket – MVP da competição; Campeão liga das Américas 2015 – Bauru Basket – MVP da competição Campeão NBB 2017 – Bauru Basket; MVP – NBB 2014/1015 – vice campeão- Bauru Basket; Nove vezes melhor defensor do NBB’, vicecampeão Copa Intercontinental de clubes 2015 – Bauru Basket, Vice campeão Europeu 2008 – Maccabi Tel Aviv Israel.
As passagens pela NBA aconteceram na temporada 2003/2004 pelo SAN Antônio Spurs e New Orleans Hornets 2004/2005. ‘A NBA era um sonho , pude realizar . No Spurs foi um pouco difícil, pois tive que aprender Inglês , e me adaptar no dia a dia , mas aprendi muito lá , no ano seguinte fui trocado e já melhor adaptado consegui jogar mais e fazer um pouco do que eu sabia . Mas tive 2 lesões com cirurgia. Mas não me arrependo de nada e aprendi muito e acrescentou demais no meu jogo’.
De 2001 a 2021 foi destaque na Seleção Brasileira com cinco mundiais disputados Indianápolis USA (2001); Japão (2006), Turquia (2010), Espanha (2014), China (2019) e conquistando um 5º lugar no mundial da Espanha em 2014. Foram duas olimpíadas representando o nosso pais em Londres no ano de 2012 conquistando o quinto lugar e também nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro em 2016”. Alex fala em atuar pela Seleção Brasileira. ‘A primeira convocação foi uma felicidade imensa, O técnico Hélio Rubens me convocou para jogar a Copa América em Neuquen na Argentina, foi uma felicidade só . Jogar pela seleção sempre foi motivo de orgulho pra mim, foram 21 anos de muita dedicação e entrega. Sempre tentei fazer o meu 100% pela seleção”.
Nova silhueta do NBB é de uma jogada do Brabo e o cestinha do resenha fala sobre como é ser uma referência na modalidade. “Fico muito feliz em ser uma referência no nosso basquete, trabalho duro desde a base pra poder ser um dos melhores. Mas ao mesmo tempo em ficar feliz por isso, tenho uma responsabilidade muito grande em ser exemplo tanto dentro quanto fora de quadra”.
Ele ainda fala como é ser um dos ídolos do baquete e da torcida do Bauru. “Eu sempre procurei fazer o meu melhor nas equipes que joguei, em Bauru como em Brasília e no COC Ribeirão, estou a muito tempo, já são oito anos vestindo essa camisa que gosto muito, e ser uma referência aqui é motivo de orgulho, sabendo que é uma cidade que respira basquete”.
O Brabo faz uma avaliação do NBB. “Hoje é uma competição referência, pela sua organização e competitividade, os clubes procuram a cada ano se reforçar para poder chegar à final e ganhar, sabendo que é o campeonato mais almejado da temporada. Uma competição que no seu início em 2008 tinha quatro equipes fortes e sabendo que Flamengo e Brasília iam fazer a final, hoje não dá para falar que vai chegar na final, isso mostra o quão difícil e competitivo é o NBB”.
No final da resenha Alex fala o que o basquete representa para ele. ‘Basquete é minha vida, tudo que construí foi pelo basquete , então devo tudo a esse esporte maravilho que me faz feliz todos os dias que piso em uma quadra’.
Foto Arquivo Alex Garcia/Facebook e Instagram Alex Garcia
