Hoje o quadro Time do Coração do Resenha CM traz a história de um apaixonado pelo tricolor paulista. Mesmo o pai torcendo para o Palmeiras ele e o irmão decidiram torcer para o São Paulo. Pedrinho Nespolo participa de uma resenha decontraida e conta sobre como é ser um são paulino.
Os anos 90 foram de conquistas para o clube paulista com conquistas de Libertadores e Mundial e aí também surgiu o encanto pelo futebol apresentado pelo São Paulo. “ Em 1991 o São Paulo encantava o mundo com um futebol convincente, de toque de bola e recheado de craques. Um dia conversando com meu irmão Paulo Giovane, decidimos juntos torcer pelo São Paulo. Meu pai, o Pedrão é Palmeirense, ficou meio chateado, mas como é um grande companheiro respeitou nossa decisão. O São Paulo é uma parte da minha vida, das boas lembranças e acompanhamento diário. Fico muito feliz que meu filho João Pedro de 11 anos escolheu torcer pelo SP junto comigo.”
E falando em time dos anos 90, os de 1992 e 1993 traz saudades para toda a torcida são paulina. “De vez em quando eu assisto no youtube alguns jogos desses times. Acho pouco provável que volte a ter um time bom com eram os times de 92 e 93. Naquela época o futebol brasileiro segurava os craques até os 26 anos mais ou menos, antes de irem pra Europa, o Raí por exemplo, principal jogador do time, foi vendido para o PSG aos 28 anos de idade. O São Paulo tinha vários jogadores na Seleção Brasileira e de nível internacional, o mercado da bola no Brasil hoje não aguenta segurar. Pra um time brasileiro ser campeão do mundo ditando o ritmo de jogo, tem que acontecer “um milagre” na base”
Rogério Ceni é o grande ídolo de Pedrinho. E durante a resenha ele fala sobre o que é ser um são paulino. “Embora esteja em escassez de títulos nos últimos anos, ser São Paulino é ser acostumado a ter um time competitivo com uma estrutura boa de base e o orgulho de nunca ter sido rebaixado no Campeonato Brasileiro”.
Pedrinho cita que nunca acompanhou o time no estádio, mas se arrepende em uma oportunidade de ter acompanhado o time campeão da libertadores. “Em 2005, na final da Libertadores eu trabalhava na Cocamar de Maringá e um grupo de amigos foi. Eu fiquei com vergonha de pedir dispensa no trabalho para assistir o jogo, era novo na empresa, acabei não indo. Me arrependi demais, o SP ganhou de 4 a 0 do Atlético Paranaense e foi campeão do mundo na seqüência”.
E após o titulo da Libertadores, no final de 2005 o São Paulo conquistaria o mundial diante do Liverpool. Foi o titulo que Pedrinho mais celebrou. “Foi a partida mais difícil, com um time bem mais limitado que o Liverpool, mas foi ganho na base da raça, da vontade, foi emocionante”.
Em 2001, Pedrinho considera a maior decepção com o time. “ O São Paulo foi disparado o melhor time na fase de grupos e foi eliminado nas quartas de final para o Atlético Paranaense, o pior dos 8 times, e que se sagrou campeão. Aquele jogo foi marcado pela lesão de Kaká em uma entrada do Cocito”.
Na oportunidade Pedrinho cita dois gols inesquecíveis. “O Gol mais importante foi do gol meio que sem querer do Muller contra o Milan em 1993. Aquele Gol foi o Gol da vitória. O Gol mais bonito do São Paulo que eu vi foi do Dagoberto contra o Palmeiras em 2011”.
Durante a resenha Pedrinho fala dos últimos anos da equipe são paulina e tem criticas para a diretoria. “Gestão ruim, pouca valorização da base, contratação errada com influência de empresários e corrupção. Entretanto, acredito no trabalho que está acontecendo esse ano com Crespo e a nova diretoria. Vejo novamente a valorização da base com vários garotos no time titular e que vai render frutos, penso que em 2022 o time vem muito forte”.
E ainda fala da expectativa para a temporada. “É um trabalho começando, se a diretoria tiver essa consciência teremos um time forte em 2022, com 2 ou 3 contratações de impacto. Para essa temporada, o Paulista já ficou de bom tamanho. Com os times montados por Flamengo e Atlético Mineiro, dificilmente terá espaço para algum outro time ganhar Copa do Brasil ou Brasileirão. Acredito na classificação do São Paulo para a Libertadores de 2022”.
Todas as pessoas tem um amigo corneteiro ou sarrista e Pedrinho cita os principais torcedores rivais que mais incomodam.
Corinthiano: Prof. Igor Wiese – Faz tempo que não vejo ele, mas quando trabalhávamos juntos, era implacável.
Palmeirense: Meus irmãos do time de Futebol da Comunidade do Alto Alegre, a maioria é Palmeirense.
Santista: Marllon Oliveira, meu sócio.
Flamenguista: Gustavo Martins e o fanatismo pelo limitado, porém goleador, Gabigol.
E no final da resenha ele cita o time do São Paulo de todos os tempos
Goleiro Rogério Ceni
Lateral Direito Cafu
Lateral Esquerdo Leonardo
Zagueiro Direito Lugano
Zagueiro Esquerdo Miranda
Volante Cerezo
Volante Mineiro
Meia direita Raí
Meia esquerda Kaká
Atacante Careca
Atacante Serginho Chulapa
Técnico: Telê Santana