Ricardo Nassar “A paixão dele e do pai Napoleão pelo Corinthians”

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Hoje nosso quadro Time do Coração em homenagem ao Dia dos Pais conta a história do filho Ricardo Nassar e Napoleão Nassar, torcedores apaixonados pelo Corinthians. Durante a resenha Ricardo fala do amor pelo time e companheirismo com o pai acompanhando os jogos do timão.

                O pai Napoleão teve papel fundamental na escolha do time do coração, amigos também contribuíram. “Acredito que teve papel fundamental sim, mas nada forçado, eu fui e me deixei contagiar por essa energia Corinthians, que só um Corinthiano entenderia e no meu pai essa sensação boa de torcer, vibrar e também sofrer – Todo Corinthiano sofre, acreditem (risos), fez eu cada vez mais ficar apaixonado pelo Corinthians”.

                Somente pai e filho são corinthianos na família e na resenha Ricardo confessa que é mais nervoso em dias de jogos. “Meu pai sempre foi na dele nessa questão, fazia brincadeiras, mas não forçava, até por isso que somente ele e eu somos Corinthianos, minha mãe e minhas irmãs torcem para outros times. Acredito que eu seja mais nervoso, acabo com as minhas unhas quando o Corinthians joga, lembra que eu disse que todo Corinthiano sofre, então. (risos)já meu pai sempre foi conhecido por sua calma e tranquilidade, ele comenta, lamenta, mas sempre mantendo a classe (risos)”.

                Antes de se casar Ricardo sempre acompanhava todos os jogos com Napoleão, depois de casado alguns jogos especiais ou no estádio acontece de se reunir. “Assistíamos com mais frequência, mas após o meu casamento é natural que começamos a focar mais em cuidar da nossa nova família que começa a nascer, projetos de vida, crescimento pessoal e financeiro, desejar filhos e quando eles chegam aí que o negócio vira de cabeça pra baixo literalmente, mas sempre que podemos assistimos sim, inclusive quando tem jogos do Corinthians em cidades como Maringá, Londrina, fazemos de tudo para irmos juntos aos estádios, ainda não conhecemos a Neo Química Arena, já falamos sobre isso, mas a pandemia acabou por postergar por um momento nossa intenção de fazer essa visita”.

                O mundial interclubes de 2012 foi o mais inesquecível que acompanharam juntos. “Sem dúvida a final do Mundial em Tóquio (Japão) em 2012, aquele jogo foi lindo, uma obra prima do Corinthians, naquele momento o mundo descobriu o que é ser Corinthiano. O gol do Paolo Guerrero na final do mundial, naquela cabeçada nós gritamos tão alto que pensamos “acordamos a vizinhança”, mas pensamos errado, a vizinhança estava toda acordada, os vizinhos Corinthianos gritando e os antis lamentando, mas estavam lá na frente da telinha (risos)

                Na oportunidade Ricardo cita a maior alegria e a decepção com o time do coração. “ A maior alegria foi a oportunidade de ter meu pai junto para presenciarmos as maiores conquistas do Corinthians e um período tão curto de tempo. E a maior decepção creio não só para nós, mas para todos os Corinthianos, foi o rebaixamento do time em 2007”.

                Dentre tantos títulos, Ricardo cita o primeiro Campenato Brasileiro em 1990 como especial. “Apesar de termos os mais importantes em uma época mais recentes, como Libertadores e Mundial, o que não esqueço é o primeiro título Brasileiro de 1990, disputado contra o São Paulo, assistimos eu e meu pai juntos e aquele gol do Tupãzinho foi épico, vibramos como nunca naquele dia”

E o que é ser corinthiano e o que representa o clube? Ricardo responde. “Corinthians é Sofrimento, garra e conquista. Sabe quando você sente que faz parte de algo muito grande, não é a toa que o Corinthians é conhecido como uma nação, ser Corinthians é ter um pai, familiares e amigos apaixonados por algo em comum e até aqueles que você não conhece, mas quando anda na rua vestindo o uniforme e vem aquela pessoa, te olha e diz “VAI CORINTHIANS”, você nunca viu, mas é como se conhecesse a muito tempo, pois ser Corinthiano é fazer parte desse Bando de Loucos”. .

No final da resenha Ricardo deixa uma mensagem para o pai Napoleão. “Primeiramente gostaria de dizer ao meu pai que meu amor por ele é imenso e agradeço a Deus todos os dias por ainda tê-lo ao meu lado, em uma época de pandemia e que tantas vidas foram perdidas, ele sempre um pai presente para mim e minhas irmãs e agora também um avô sempre disposto e amoroso para minhas filhas, um verdadeiro modelo de pai a ser seguido e sei o quanto tive sorte de tê-lo como meu pai. E a todos os pais, não importando se é Corinthiano, Palmeirense, São Paulino, Santista etc., antes de sermos adversários em campo, somos todos filhos de um único Deus, que nos abençoa e ilumina todos os dias em nossa caminhada na terra e com isso não importando a torcida, o respeito, companheirismo e amor devem sempre prevalecer. Um feliz Dia dos Pais para todos os pais guerreiros e também apaixonados pelos seus times”.

Ricardo monta o time do Corinthians de todos os tempos

Goleiro: Dida

Lateral Direito: Alessandro

Lateral Esquerdo: Sylvinho

Zagueiro Direito: Gamarra

Zagueiro Esquerdo: Chicão

Volante: Freddy Rincón

Volante: Paulinho

Meia direita: Marcelinho Carioca

Meia esquerda: Ricardinho

Atacante: Carlos Tévez

Atacante: Ronaldo

Técnico: Tite

Posts Relacionados