Henrique Diniz Craque e campeão do futsal da Hungria

Recém chegado da Europa onde conquistou o título do Campeonato Húngaro, Henrique Diniz participa do quadro Craque da Bola e conta um pouco sobre sua carreira no Resenha CM. Uma entrevista muito bacana que você acompanha a partir de agora em nosso site.

            Natural de Belo Horizonte, Henrique iniciou os primeiros dribles, chutes e passes na escolinha no bairro onde morava com dez anos. “Em 2003 o início foi jogando em uma escolinha do meu próprio bairro com o treinador Washington Luis(Chitão), onde através dele, ganhei uma bolsa de estudos em uma escola particular de Belo Horizonte, onde dei meus primeiros passos no futsal”.

            Um sonho de ganhar uma UEFA e as dificuldades de estar longe da família, conciliar estudo com o esporte, Henrique fala sobre os desafios. “Encarar o futsal como realidade, pois não é fácil, viver longe de seus familiares na maioria das vezes. A minha maior dificuldade foi viver longe da família”.

            Nosso craque da bola sempre teve o incentivo dos pais, amigos e treinadores durante toda a carreira. Henrique tem a inspiração do craque do futsal Fininho e tem como ídolo Ronaldinho Gaúcho. “Jogou no time que eu torço, o Atlético Mineiro”.

            Foram muitos treinadores ao longo da carreira, mas ele cita um em especial. “Seria injusto escolher um, mais o que me deu a primeira oportunidade foi  Enderson Moreira (atualmente treinador de futebol de campo, trabalhou em diversos times da seria A)

            Henrique teve passagens destacadas por MinasTênis Clube; Paranavaí( São Lucas); Campo Mourão; Asif; Haladas(Hungria). Dentre os títulos estão Campeonato Mineiro, Metropolitan e o Campeão Húngaro que considera como inesquecível

            Falando em inesquecível, Henrique cita gols na carreira que ficaram marcados. “Gol inesquecível foi na Final da Liga da Hungria. E o mais bonito foi no jogo entre Campo Mourão e Cascavel, jogo na Neva, onde ganhamos de 6×3 e marquei dois bonitos gols. Um jogo inesquecível”.

            Na oportunidade Henrique fala do período na Hungria e a diferença do futsal europeu com o brasileiro. “Foi minha primeira experiencia, muito válida, cultura diferente, taticamente muito diferente (bloqueios, carrinhos) foi o primeiro título da liga conquistado pelo clube. Creio eu que entramos pra História. A diferença é que tem muito contato, com carrinhos “liberados”, Bloqueios liberados, porem tecnicamente o futsal Brasileiro está bem acima.. No Brasil treina-se muito mais que na Europa”.

            Ele fala também sobre a passagem pela equipe mourãoense. “Foi de aprendizado e experiência adquirida, cidade muito acolhedora, torcida sempre presente, que nos apoiava sempre. Equipe competitiva, que sabia das dificuldades mais que tentou dar o seu melhor”.

            E durante a resenha ele fala os principais companheiros de quadra. “ Grandes amigos como Eduardo Jabá (Tubarão) Gabriel Ferro ( Minas Tênis Clube), Gabriel Darici( Campo Mourão) Fabiano, atualmente jogando em Santa Catarina”. Ele ainda cita os mais difíceis de driblar e marcar. “Neto (Praia Clube) Rangel(Kairat) na época jogava no Brasil.. De marcar os pivôs Fits e Vilela.

            Henrique fala da importância do futsal, dos ensinamentos que a modalidade trouxe em sua vida. “O futsal é minha vida, meu ganha pão. E precisa evoluir muito, para que um dia se torne olímpico. E o maior ensinamento é de sempre acreditar que podemos encarar o adversário de igual, muito competitivo”.

Henrique monta um time dos melhores atletas que já atuaram com ele.

Goleiro : Nikinha

Fixo : Gabriel Ferro

Ala Direita : Darici

Ala Esquerda : Eduardo Jaba

Pivô : Droth ( Haladás/Hungria)

Técnico: Luciano Bonfim/ Peri Fuentes