Nosso quadro Fera do Esporte Mourãoense de hoje traz a história de uma das referências do nosso voleibol mourãoense. Marcilio Lima é o nosso convidado e chega para falar da sua trajetória vitoriosa que conquistou no voleibol e também no vôlei de praia. Mais uma resenha especial de valorização dos esportistas da cidade que fizeram sucesso e elevaram o nome de Campo Mourão em diversas competições.

Marcilio fala do início da carreira. “Iniciei de verdade nas aulas de Educação Física no Colégio Unidade Polo na quinta série. De lá comecei a treinar vôlei no JK com o professor Ernane. Inicio muito legal. De cara vi que estava no sangue. Não tive dificuldades porque amava o que fazia, então fazia tudo com prazer, nem pensava em desafios porque tudo era maravilhoso”.
Na oportunidade Marcilio fala sobre o sonho. “Na época era ser jogador, nem sabia que tinha seleção nem nada, só queria jogar, depois de um tempo fui conhecendo o mundo do vôlei ,vi Seleção Brasileira na TV e pensei: isso que eu quero, mas em Campo Mourão era impossível, então ficou um sonho guardado”.
Fera da modalidade Marcio desde a primeira competição representando a escola nos jogos estudantis até uma Super Liga pela Cocamar em 1993. Ele fala sobre um pouco das equipes que passou. ‘A minha carreira foi mais em São Paulo, onde joguei na AABB de Araçatuba de onde fiz meu nome, no primeiro ano já tive sete propostas de clubes e fui para Suzano a convite do técnico Ricardo Navajas, um dos maiores do Brasil. Ele que montou o time multicampeão em Suzano. La convivi com atletas de nível de seleção. Até hoje tenho contato com alguns deles.
Joguei também em Matão, ao lado de Araraquara, onde fizemos um Campeonato Paulista da primeira divisão fantástico. E em dois amistosos contra o Lupo, Náutico que ia jogar a superliga ganhamos os dois jogos. Investimento deles era umas 30 vezes maior. Joguei em Piracicaba e Santa Barbara do Oeste também. E um começo de temporada em Barueri”.
Foram muitas conquistas e títulos na carreira no voleibol. Thiago sumiu com um saco de medalhas que eu tinha. (risos) brincadeira . Acho que um dos mais gostosos foi ser campeão dos Jogos Abertos em 2000 em Campo Mourão. Já tinha parado de jogar mas voltei pela molecada da cidade e sob o comando do Benhur e uns 45 dias de treino fizemos um torneio super 10 e que marcou a cidade e os meninos do time”.

Durante a resenha Marcilio lembra de jogos e pontos inesquecíveis. “Foram muitos, Jogos Abertos do Interior de São Paulo contra um time de superliga onde depois do jogo recebi a proposta do Navajas de ir para o Suzano pelo que joguei foi fantástico. E ponto mesmo para Campo Mourão foram os bloqueios no ponteiro de ceu azul na final em 2000 e ver o brilho no olho da piazada aí pronta p serem campeões”.

O nosso convidado lembra dos amigos que conquistou com o voleibol. “Amigos de coração são os de Campo Mourão Gilson amigo irmão, Chancho meu parça no final da carreira, Max – seleção brasileira, um monstro de jogador e que me apelidou de bambam em Suzano,vira e mexe me liga”.
O fera do esporte de hoje fala sobre a importância do volei na sua vida e uma avaliação da modalidade. “Vôlei me deu chance de rodar o Brasil e Europa e mandar meninas de Campo Mourão e estudar nos Estados Unidos e pessoalmente foi me desenvolver como homem porque era tímido até os 18 anos, tinha vergonha de mim. Hoje não estou no meio mais, quem sabe um dia volto, hoje em dia tem que bajular diretores ou ser parente de políticos para ter espaço, e não me submeto a isso”.
Marcilio também foi destaque no vôlei de praia. “Foi numa quinta- feira na Painha- casa do Gilson. Resolvemos fazer um torneio no Pó de Serra e deu 11 equipes em duas divisões…uma loucura que deu certo”.