Existem dois ditados que geralmente podem ser usados no esporte, filho de peixe peixinho é, o fruto não cai longe do pé e isso aconteceu com a ex atleta de handebol mourãoense Karina Andrade que representou a cidade com a modalidade e hoje as duas filhas Jisseli e Beatriz destaques no handebol nacional e convocadas para a Seleção Brasileira. Jisseli é atualmente da Seleção Brasileira Juvenil, e já defendeu a Seleção Brasileira Cadete e Juvenil em 2023 no Sul Centro Americano, conquistando os dois títulos para o Brasil, além de participar do Mundial na China Sub 18 este ano. Já Beatriz foi convocada pela Seleção Brasileira Cadete Feminina para disputa do Campeonato Sul Centro Americano que acontece este mês em Assunção no Paraguai.
Em entrevista ao Resenha CM, Karina fala sobre a modalidade na sua vida e da emoção em ver as filhas representando o país em campeonatos mundiais e sul americano. Karina começou com 11 anos de idade. “Participei de vários campeonatos regionais e estaduais. Tive uma breve passagem na infância e adolescência no Handebol. Já adulta voltei a treinar e jogar. Tive passagens por Campo Mourão, Cianorte, Goioerê, Ubiratã, Santa Fé, Cambé, Londrina e outras. Atualmente faço parte da equipe do Master Corinthians/SP.
Na oportunidade Karina ressalta a filhas atuarem na mesma modalidade que ela jogou e as convocações para a Seleção Brasileira. “ As meninas cresceram me acompanhando nos treinos e jogos, e mesmo praticando outros esportes como judô, natação, vôlei e basquete, elas se identificaram como o Handebol. Eu fico encantada vendo elas jogando, fico muito orgulhosa de tudo que estão construindo. A convocação delas para a Seleção Brasileira de base é uma benção de Deus, um sonho realizado para elas e para toda família”.
Karina fala a expectativa e o sonho para as meninas. “Como são atletas de base, 15 e 16 anos, ainda tem muito a trabalhar e evoluir, o esforço é diário, conforme crescem, as responsabilidades aumentam. São obstáculos superados a cada dia, muito estudo e dedicação. O Clube Pinheiros, a qual elas fazem parte, tem um suporte muito importante para essa evolução, eles realmente são um Clube Formador. Eu desejo sempre a felicidade delas, se quiserem continuar no Handebol e se tornaram profissionais na modalidade, e seguir carreira internacional, farei o possível para ajudá-las nessa jornada”.